Cada vez menos eleitores dizem que os candidatos à presidência dos Estados Unidos têm tratado de assuntos que interessam a eles, de acordo com uma nova pesquisa do instituto Gallup, o que reflete o desencanto em boa parte do eleitorado com a campanha. A porcentagem dos eleitores que avaliam que os candidatos discutem temas com os quais eles “realmente se importam” atingiu a mínima recorde neste mês, em 48%, quando na máxima desta campanha estava em 62%, em julho.
Excetuando-se esta campanha, o recorde de baixa havia sido de abril de 1992, quando o ex-presidente Bill Clinton lidava com acusações de casos fora do casamento. Em outubro daquele ano, porém, 76% dos eleitores disseram que se importavam com o que era discutido.
A piora dessa avaliação na corrida atual ocorre desde junho, com as campanhas da democrata Hillary Clinton e do republicano Donald Trump cada vez mais concentradas nas declarações grosseiras do empresário contra mulheres e nas acusações de assédio contra ele. O lado republicano, por sua vez, tenta chamar a atenção para o passado de Hillary.
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Apenas 51% dos republicanos ou independentes que se inclinam aos republicanos e 49% dos democratas ou independentes que se inclinam a estes dizem que os candidatos à Casa Branca têm tratado de temas que realmente importam para eles.
Geórgia
Uma nova pesquisa da maior organização da notícias da Geórgia mostrou o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, dois pontos à frente da rival democrata, Hillary Clinton, em um corrida acirrada no Estado onde o último democrata eleito para presidente foi Bill Clinton, em 1992.
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Nenhum dos atuais candidatos à Casa Branca visitou a Geórgia recentemente e suas campanhas trabalharam pouco no Estado. Mas a poucas semanas das eleições, a nova pesquisa do Atlanta Journal-Constitution sugere uma disputa apertada na região.
De acordo com o levantamento, 44% dos 839 eleitores consultados apoiam Trump, contra 42% de Hillary. A pesquisa foi conduzida no dia 17 e tem uma margem de erro de 4 pontos porcentuais para mais ou para menos.
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