O banco de sangue Hemovida, em Santa Cruz do Sul, faz um apelo à comunidade para que sejam feitas doações de sangue tipo O, tanto positivo como negativo. Durante a pandemia e com a chegada do frio, diminuiu o número de pessoas que passam pelo local para doar.

Em entrevista à Rádio Gazeta, o enfermeiro Cezar Rodrigo Priebe salienta que o ideal é receber 25 doações por dia. “Nessa última semana recebemos em torno de dez, diariamente, e isso ligou um alerta.” Ele ainda comenta que o sangue tipo O negativo é utilizado como coringa para qualquer outro grupo sanguíneo. “É raro, cerca de 10% da população tem. Já O positivo podemos usar em todos os demais tipos, mas também que sejam positivos.”

LEIA MAIS: Banco de sangue também precisa de doações nas férias

Quem pode doar
Segundo o enfermeiro, algumas exigências precisam ser seguidas para a doação. É permitido por pessoas acima de 18 anos até 70 anos incompletos. “Jovens entre 16 e 18 estão permitidos, mas o responsável legal precisa estar presente.”

É importante que a pessoa esteja em boas condições de saúde, não ter tido gripes ou resfriados nos últimos 15 dias, o mesmo vale para a ingestão de antibióticos. Não ter feito tatuagem no último ano, não ter feito cirurgia nos últimos seis meses. “Pedimos que a pessoa não venha em jejum, tenha dormido bem e tomado bastante água. No local, ainda é feita uma triagem em que a pessoa responde vários questionamentos.”

LEIA TAMBÉM: Em formação em Rio Pardo, futuros policiais militares doam sangue

Atendimento
O Hemovida atende de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13 horas, junto ao Hospital Santa Cruz, ao lado da entrada para o Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI). Quem quiser saber mais informações pode entrar em contanto pelo telefone (51) 3056-2103.