O Vale do Rio Pardo vai registrar neste domingo, 16, mais uma estreia na literatura. A jornalista vera-cruzense Heloísa Letícia Poll lança, entre 15 horas e as 18 horas, o livro de crônicas Agora vai, sob o selo da editora Vírtua, de Caxias do Sul. Em 88 páginas, ela reuniu 40 textos selecionados de sua produção, que se estende por cerca de uma década, e que vinha compartilhando com amigos e seguidores no Facebook. Foi a partir da boa receptividade às histórias e reflexões que muitos destes conhecidos a estimulavam a agrupar parcela destes enredos em um volume. Agora, em vias de completar 35 anos, no próximo sábado, 22, ela enfim se determinou a obedecer a esse chamamento.

Formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) em 2010, Heloísa atuou por vários anos junto à Redação Integrada da Gazeta, na qual ainda assina a coluna social de Vera Cruz nas edições de final de semana. Primeiro, a partir de 2008, atuou como secretária do colunista social Luiz Henrique Kuhn, o Ike, na produção do conteúdo diário do Jornal do Ike; depois, entre 2010 e 2013, integrou a equipe da Editora Gazeta; por fim, entre 2018 e 2019, atuou junto à Gazeta do Sul. Antes disso, em meados de 2014, teve uma vivência internacional, ao passar meio ano na África do Sul, estabelecida na Cidade do Cabo.

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O fio condutor das crônicas que selecionou para Agora vai, conforme Heloísa, está em uma mescla de humor, romance e drama. Ao longo dos anos, ela se especializou em traduzir em textos leves, descontraídos ou, por vezes, com uma certa pegada filosófica as próprias vivências. Aborda relacionamentos em tempos de redes sociais ou de interação virtual, reflete sobre amor e amizade, e, claro, de certo modo vai conformando a crônica (como o próprio gênero textual já propõe) das próprias andanças e do amadurecimento.

“Por isso, penso que esse conjunto de textos também mostra a minha própria evolução, como pessoa e como profissional, ao longo de mais de uma década, até chegar à atualidade, quando estou na iminência de completar meus 35 anos”, comenta. E, entusiasmada com a primeira experiência na publicação autoral, diz que já começa a reunir material para um possível segundo livro. Como ela havia escrito dezenas de crônicas, pretende, no futuro, organizar mais um volume já se orientando por outra temática de interesse. “Escrever definitivamente é a minha grande paixão”, resume.

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Para apresentar O primeiro livro ao público, optou por fazê-lo no complexo esportivo, de lazer e de hospedagem da família, o FutePoll, em Rincão da Serra, a cerca de 6 quilômetros da área central de Vera Cruz. Ali, enquanto desfruta do convívio em meio à natureza, no domingo à tarde, o público poderá conhecer o primeiro voo autoral da escritora Heloísa.

Serviço

• O quê: lançamento do livro de crônicas Agora vai, da jornalista e escritora Heloísa Letícia Poll, pela editora Vírtua, de Caxias do Sul.
• Quando: neste domingo, entre 15 horas e 18 horas.
• Onde: nas instalações do complexo esportivo e de lazer FutePoll, em Rincão da Serra, a cerca de 6 quilômetros da área central de Vera Cruz, via RS-409.
• Para adquirir: exemplares estarão sendo vendidos no local a R$ 35,00; posteriormente, poderão ser adquiridos com a autora, pelas redes sociais ou pelo telefone (51) 99727 4001.
• Para curtir: durante as atividades de lançamento do livro, as pessoas também poderão desfrutar das comodidades do local. É possível levar chimarrão e curtir uma tarde agradável junto à natureza. Entretanto, no dia não será permitido usar as churrasqueiras do complexo. Haverá bebidas à venda no local, mas as pessoas podem organizar o próprio piquenique.

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Leia alguns trechos de Agora vai

“Fui até a fila do “Máximo 30 Itens” que ninguém respeita. Estava ali, com o sinal solteirístico luminoso na cara, quando o menino na minha frente para, olha e diz:
“TIA, pode passar”.
Quando ele disse essa frase o mundo parou. Vivi uma retrospectiva. Vieram as lembranças dos amores perdidos. Das solicitações de amizade dos árabes que recusei no Facebook. Dos likes que não dei no Tinder. Dos estrupícios que bloqueei.
E a frase “TIA, PODE PASSAR” se multiplicou, como se não houvesse nada mais para ouvir.”

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“Se tem um ditado que faz muito sentido na minha vida é: nada é tão ruim que não possa piorar. Foi quando Joca abriu a porta da geladeira e me ofereceu um pedaço de torta. A MESMA QUE ELE HAVIA FEITO UMA SEMANA ATRÁS!
Foi a gota da fatia. Oferecer comida velha a um taurino é como comprar a própria lápide!”

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