A demora na liberação dos contratos referentes a habitações populares construídas com recursos federais levou a prefeita de Santa Cruz do Sul, Helena Hermany (PP), a acionar o Ministério Público Federal (MPF). O governo espera uma intervenção do órgão para dar celeridade à entrega das casas.
Helena conversou, na tarde desta quarta-feira, 30, com os procuradores da República Carlos Augusto Toniolo Goebel e Marcelo Augusto Mezacasa. A principal preocupação é com o Loteamento Santa Maria, no Bairro Carlota. O sorteio das 163 casas ocorreu no dia 10 de abril e a expectativa era que a ocupação começasse em maio, mas até agora os contratos não foram liberados pela Caixa Econômica Federal.
“Toda a documentação necessária já foi aprovada conforme comunicação recebida pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Habitação e Esporte. Já são quase três meses de agonia e espera desde o dia do sorteio”, alegou Helena, em um documento levado ao MPF.
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Nesta quinta-feira, 1º, a partir das 14 horas, a Prefeitura realizará o sorteio dos endereços das 284 casas do Loteamento Mãe de Deus, no Bairro Santuário, com transmissão ao vivo pelo Facebook da Prefeitura. “É imprescindível que os beneficiários não tenham que esperar tanto tempo para ter acesso aos novos lares. Este é um assunto muito sério e as pessoas não podem ser iludidas”, disse Helena, que foi à sede da Procuradoria da República acompanhada de Galdino da Rosa, morador da Travessa Krug, 70 anos de idade completados nesta quarta-feira, 30, que irá receber uma casa no Mãe de Deus.
Os dois complexos habitacionais foram construídos por meio do programa Casa Verde e Amarela, gerido pela Caixa. As casas são destinadas a pessoas que vivem em áreas de risco, invadidas ou degradadas.
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