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TRAJETÓRIA

Heitor Schuch: das quermesses para o universo da política

Heitor Schuch: das quermesses para o universo da política

O santa-cruzense Heitor Schuch em ação como baterista, em momento anterior à carreira política, que o levou à atual terceira legislatura na Câmara dos Deputados

O santa-cruzense Heitor Schuch, nascido em Cerro Alegre Alto no dia 25 de março de 1962, sempre teve profunda identificação com o meio rural e as tradições do interior. Não por acaso, ingressou no movimento sindical, junto ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Cruz do Sul, cuja experiência o projetou no Estado, levando-o até a presidência da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag). De lá, o passo seguinte foi para a política, primeiro como deputado estadual e logo como deputado federal, hoje em terceira legislatura. Mas sem jamais romper (muito pelo contrário) o vínculo com as origens e com as raízes rurais.

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O que nem todos sabem, talvez, é que essa bem-sucedida liderança pública, hoje na condição de presidente da Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados, em Brasília, guarda na memória mais um elemento a identificá-lo com a cultura regional: a música. Acontece que na adolescência e no início da vida adulta teve passagem por conjunto de bailes e festas, participando ativamente de apresentações em Santa Cruz e na região.

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Filho de seu Edgar e dona Carlinda, falecidos, e tendo ainda o irmão Marino, mais novo, Heitor cresceu em um meio, o dos anos 60 e 70, marcado por forte interação comunitária. Era raro (raríssimo) o final de semana em que não houvesse festa de escola, igreja, sociedade, clube. E essa agenda ainda era disputada com dezenas de casamentos.

Foi nesse cenário que surgiu, na reta final da década de 1970, uma banda de bailes com integrantes de diferentes localidades, mas liderada por Avelino Haeser. Que precisava de um baterista (“para tapar os furos deixados pelos demais nas músicas”). E quem entrou em cena foi o jovem Heitor, que começou de forma autodidata, mas logo providenciou aulas, inclusive com o mestre Bendinha.

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Formaram o conjunto Sensasom, que, para fazer jus ao nome, de fato marcou época com intensa agenda. Isso os levou a providenciar cartaz para divulgação, e lá está Heitor postado diante de sua bateria. Mas em 1987 iniciou a caminhada de liderança rural, tornando-se secretário do sindicato, e então, como frisa, foi inviável conciliar as duas áreas.

Espirito Comunitário

Gloriosos anos 80: Heitor recorda que atuou no Sensasom, com intensa agenda, desde o começo do grupo, por volta de 1978, quando estudava no 2º grau na escola Santa Cruz, até 1987, quando iniciou a trajetória no sindicato. Após ter se desligado da banda, esta continuou em atividade por alguns anos. E mesmo Heitor não encerrou a carreira artística. De tempos em tempos, é chamado a voltar às baquetas. Uma das fotos é do início da década de 1990, quando já estava na Fetag: nela aparece em apresentação em Uruguaiana, durante encontro de representantes de assalariados rurais do Mercosul. Em seu período como deputado federal, em Brasília, igualmente teve de entrar em ação, em mais de uma ocasião, em confraternizações do seu partido ou em outros encontros políticos. Nessas horas, reaviva as lembranças do tempo de baterista do conjunto Sensasom.

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Heitor recorda que, nos primórdios dessa formação, sob incentivo de Avelino Haeser, os instrumentos de que dispunham eram muito menos sofisticados do que os hoje existentes. Para qualificar a estrutura, ele e o pai vieram até o antigo Bazar Rex, no centro de Santa Cruz, e ali adquiriram a única bateria de última geração que ainda estava disponível. Foi com ela que o jovem Heitor Schuch escreveu (ou percutiu) seu nome na cena musical regional, antes que começasse a batalhar em outras frentes, em plena capital federal, por demandas das comunidades rurais brasileiras.

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