O senador Luis Carlos Heinze (PP) disse, nessa sexta-feira, 10, que renegociar a dívida do Estado é prioridade número um. Também falou, em entrevista à Rádio Gazeta, que se opôs à adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal.
O senador afirmou que a dívida é “impagável” e defendeu o alinhamento com outros estados que estão em débito com o governo federal, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
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Heinze ainda adiantou que, caso eleito, pretende realizar uma espécie de mutirão para corrigir problemas de manutenção em escolas estaduais. “Está um caos. Mesmo com dinheiro em caixa, o Estado não consegue arrumar as escolas”, afirmou.
O progressista defendeu investimentos em tecnologia e prometeu implantar quadras esportivas em todas as escolas. Ele disse estar recebendo auxílio do ex-jogador Tinga para desenvolver propostas voltadas ao esporte e à educação.
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Questionado sobre o projeto em tramitação no Senado que limita a cobrança do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis, Heinze afirmou que a disparada dos preços nos postos é fruto de uma “questão conjuntural”.
Segundo ele, a discussão agora é sobre como os estados serão compensados pela perda de arrecadação. “Não é questão de demagogia. Parte do custo é imposto federal, que já foi zerado, e parte do custo é imposto estadual, que tem que reduzir”, afirmou.
Heinze lançou oficialmente a pré-candidatura a governador em Candelária, sua terra natal. Ele estava acompanhado da pré-candidata a senadora na chapa, Nádia Gerhard (PP).
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