A visível redução do quadro de funcionários da megaloja da Havan, inaugurada em 21 de setembro do ano passado em Santa Cruz do Sul, já era prevista e integra a forma de organização do trabalho na rede, segundo informou a própria empresa. Focada nas vendas durante os últimos quatro meses do ano, sempre que a Havan abre alguma filial no segundo semestre, contrata um número de funcionários mais elevado do que a real necessidade da loja.
O gerente corporativo de recursos humanos da Havan, Aurélio Paduano, explica que o desligamento de 32 funcionários, ocorrido desde o início do mês de janeiro, foi normal para a unidade de Santa Cruz da rede catarinense. “Toda filial que é inaugurada no segundo semestre já vem com um reforço de mão de obra, com foco nas vendas do Dia da Criança e Natal, que são as épocas com maior faturamento de nossas lojas.”
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Paduano garante que não houve redução no número de empregados efetivos e que nenhum outro fator, como faturamento ou vendas, influenciou nas dispensas ocorridas na filial 131 da Havan. “Nesse número de desligamentos também há pedidos de demissões, de funcionários que iniciaram suas atividades conosco na abertura e não quiseram permanecer”, contou.
Seguindo a legislação trabalhista, conforme a empresa, a Havan recruta e contrata funcionários pelo período inicial de experiência de 90 dias. Passado esse prazo, quem se destaca é efetivado. “O que ocorre é que em janeiro sempre há uma baixa de movimento, e isso acontece em todos os segmentos do varejo. Por isso são feitos desligamentos, para que em outubro, novamente, sejam chamados reforços para a equipe.”
De acordo com o gerente, a equipe de Santa Cruz atingiu a meta de vendas no fim do ano passado e receberia nesta sexta o valor proporcional ao Plano de Participação nos Resultados (PPR) de 2019.
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