A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirma que o País vive “espécie de terrorismo climático” e que há aliança entre ideologias políticas que dificultam enfrentamento. “Prender grandes culpados pelo fogo depende da investigação, eles dificilmente estarão na linha de frente”, disse ao programa “Bom dia, ministra”, da EBC.
Na avaliação da ministra, diante do cenário de seca severa na maior parte do território brasileiro, a punição mais severa a quem ateia fogo é indispensável. “Em um contexto como esse, se as pessoas não pararem de atear fogo, nós estamos diante de uma situação”, disse Marina, sem completar a frase, que se seguiu com cobrança de ação coordenada.
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Marina Silva disse avaliar que as penas contra quem desrespeita a lei são insuficientes e colaboram para a “situação dramática do País”. “A pena é de dois a quatro anos de prisão. Quando a pena é leve, às vezes ela é transformada em algum tipo de pena alternativa”, afirmou ao criticar que, pela extensão dos danos das queimadas, os incendiários deveriam ser encarados de forma mais dura pela lei e pelo Judiciário.
“Por isso que na sala de situação estamos trabalhando para a elevação da pena. Tem projetos de lei do Congresso Nacional, como o que estabelece que o fogo com intenção de queimar deve ser considerado um crime de uso. E aí você vai ter uma pena muito mais forte”, afirmou.
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