Nesta sexta-feira, 30, completa-se um ano desde a morte da escritora santa-cruzense Lya Luft, um dos mais importantes nomes da literatura brasileira. Ela estava radicada em Porto Alegre, e faleceu aos 83 anos. Professora, tradutora e escritora, firmou-se na cena literária nacional em especial a partir de 1980, quando lançou o romance As parceiras, inaugurando um estilo próprio de escrita ficcional.
É autora de cerca de três dezenas de obras, entre romances, crônicas, ensaios, reflexões de cunho memorial ou filosófico e literatura infantil. Ela nascera em 15 de setembro de 1938. Em Santa Cruz, onde passou a infância e a adolescência, sua família residia em casa na esquina das ruas Marechal Floriano com Galvão Costa, ambiente que ela referiu em diversos de seus livros. Era filha de Arthur Germano Fett, professor, expoente do Direito, e de dona Wally Neumann Fett.
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Posteriormente, se radicou em Porto Alegre, primeiro para a sequência dos estudos, e logo para lecionar e se dedicar às traduções a partir do alemão e do inglês. Nessa condição, verteu para o português clássicos da literatura estrangeira e da filosofia. Tão logo estreou na ficção, em 1980, passou a lançar em sequência vários romances referenciais, como A asa esquerda do anjo, Reunião de família, O quarto fechado, Exílio e A sentinela.
Casada com o professor Celso Pedro Luft, com ele teve três filhos: André (falecido aos 51 anos), Suzana e Eduardo. Teve ainda um relacionamento com o psicanalista e escritor carioca Hélio Pellegrino (1924-1988), fixando-se no Rio de Janeiro. Após a morte deste, retornou a Porto Alegre e voltou a se unir a Luft, até o falecimento deste. Mais recentemente, estava casada com Vicente de Britto Pereira.
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Premiada e homenageada em todo o País, celebrada em eventos, Lya fora também cronista da revista Veja, e nos últimos anos colaborava como articulista do jornal Zero Hora. Em Santa Cruz do Sul, sua terra natal, também recebera muitas homenagens, entre elas a de ocupar, de forma honorária, a cadeira de número 1 da Academia de Letras de Santa Cruz do Sul. Ela própria era avessa a honrarias, ainda que convidada de forma recorrente para a Academia Brasileira de Letras, mas aceitara o convite da academia de sua terra natal uma vez que a cadeira de no 1 tem como patrono seu pai, Arthur Germano Fett.
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