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DA TERRA E DA GENTE

Há esperança

Muitas são as situações e fatos que nos fazem perder a esperança na humanidade e no futuro. Mas, se formos observar um pouco mais detidamente algumas manifestações positivas feitas pelos seres humanos, encontramos, sim, muitas razões para termos esperança, para mantermos a confiança no porvir.

Um dos aspectos que mais fazem desacreditar as pessoas e os seus propósitos são as intermináveis guerras, conflitos, violências, que parecem mostrar ao mundo que não conseguimos sair do primitivismo, do atraso mental e espiritual mais tosco e grotesco. Mas, quando ouvimos crianças cantando, em plena Oktoberfest e de forma maravilhosa, canções que falam do amor a Deus e aos irmãos que somos todos na vida, renasce uma luz em nossas mentes e corações.

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Ao mesmo tempo em que se diz que as pessoas não querem mais saber da língua dos nossos antepassados, o alemão, e mesmo de tradições como corais, ouvimos o contrário em apresentações de encontro de corais infantojuvenis, na voz dessas mesmas crianças (da Comunidade Santo Inácio, de Santa Cruz, e da Escola Anchieta, de Vera Cruz, regidas em belo trabalho do professor Celso Sehnem, assim como jovens de Vale do Sol, tendo à frente a mesma dedicação do regente Gustavo, filho do Celso). Pois elas cantavam linda e perfeitamente nesse mesmo idioma e emocionavam a todos os presentes.

Não por acaso o professor e secretário adjunto da Justiça e Integridade Institucional no Estado, Rafael Gessinger, presidente da comissão dos festejos de 200 anos de imigração alemã no Estado, tema da festa santa-cruzense em 2024, junto com 175 anos do mesmo fato em Santa Cruz, lembra que, cada vez mais, o alemão é língua estratégica a ser aprendida. Isso pela importância que representa no mundo o país líder da Europa, de onde se originaram nossos ancestrais e dos quais podemos recebê-la como herança, com todo orgulho.

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Não poucas vezes, ouvimos falar que a tecnologia vai tragar a criatividade humana na comunicação, vai suprimir o interesse pela leitura e pela escrita. Porém, ao avaliarmos pela Academia de Letras de Santa cruz do Sul as redações feitas e apresentadas por alunos da nossa região da Santa Cruz original, em concurso promovido pela comissão local entre estudantes de 6º e 7º, 8º e 9º anos, e do Ensino Médio, justamente em função das comemorações deste ano em torno da imigração, é possível sentir um forte ânimo e a esperança renovada, pela alta qualidade da maioria dos textos apresentados.

Assim, ao participarmos do primeiro desfile da Oktoberfest como figurante do Coral da Afubra, foi possível observar todo o entusiasmo da comunidade e visitantes por nosso tradicional evento, envolvendo as famílias, desde crianças de colo aos mais velhos, despertando a atenção e empatia dos assistentes do início ao fim. Então, diante da nossa maior festa popular e tida como a mais cultural desse tipo no País, tal demonstração nos remete à direção contrária de alguns vaticínios, na perspectiva de que estamos seguindo o bom caminho do respeito às nossas origens, aos nossos valores, e assim podemos ter esperança no futuro da nossa terra e da nossa gente. Basta ter olhos para ver e ouvidos e coração para sentir.

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