Após a derrota por 2 a 0 para o CRB em Maceió, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, o técnico Guto Ferreira reconheceu que faltou qualidade à equipe e que errou nas próprias escolhas. Preferiu evitar desculpas na entrevista. “Faltou muita coisa. Até criamos no início da partida, mas no decorrer do jogo a coisa não fluiu. Acabou não acontecendo o que a gente buscava. Ficamos bem aquém. Infelizmente fomos batidos. Agora é olhar para a frente e buscar fazer dentro de casa o que a gente não vem fazendo, porque a campanha fora é uma campanha boa”, disse.
Ex-técnico da seleção portuguesa, Otto Glória disse certa vez que “quando se perde o treinador é chamado de besta, quando vence, de bestial (que significa bom, em Portugal). Guto Ferreira fez um discurso que fez lembrar o técnico carioca falecido em 1986. “O Cláudio (Winck, substituído no segundo tempo) vinha tendo dificuldades pela beirada, e o Edenilson passa bem ali. Colocamos o Carlos e até tentamos fazer de alguma maneira que trouxesse… Mas quando dá certo, você é bestial. Quando não dá certo, é o besta. Hoje fui o besta”, considerou.
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Atuação colorada deixou a desejar em Maceió
Foto: Ricardo Duarte/Internacional
Roberto Melo justifica derrota por falta de desempenho
O vice de futebol do Inter, Roberto Melo, fez uma breve avaliação do revés sofrido diante do CRB, no Rei Pelé. E a palavra desempenho foi usada para justificar o 2 a 0. “O que faltou foi melhor desempenho. Não tivemos a evolução esperada, que teve contra o Criciúma e Ceará. Estamos tendo dificuldades no ano de não mantermos uma sequência de bons jogos. Sempre que tem um bom jogo, no outro não conseguimos manter o nível. Esperávamos manter hoje, mas não conseguimos. Tem que trabalhar, porque só quando tiver sequência de vitórias vamos nos estabilizar no campeonato”, afirmou.
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Apesar de preocupado com a derrota em Maceió, Melo mostrou seu descontentamento maior até agora na Série B: dizendo que os maus resultados no Beira-Rio que vêm sendo determinantes para a campanha aquém do esperado. “Precisamos das vitórias no Beira-Rio para trazer tranquilidade maior”, concluiu.
CRB chegou ao G-4, enquanto o Inter caiu na tabela
Foto: Ricardo Duarte/Internacional
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Jogadores criticam a arbitragem
O árbitro Héber Roberto Lopes foi criticado pelos jogadores após a partida deste sábado, no Rei Pelé, em Maceió. Muito em razão do pênalti não marcado no final da partida. Aos 42 minutos da segunda etapa, o Colorado já perdia por 1 a 0 para os alagoanos, quando Edenílson apanhou rebote na entrada da área e chutou. Adalberto colocou a mão na bola, mas a arbitragem entendeu o lance como legal. O volante, na saída de campo, mostrou o descontentamento com o pênalti não marcado. “Não nos impusemos no primeiro tempo. Esperamos demais o time deles. Só acho engraçado o árbitro não ver nada para nós. Um árbitro experiente desses. Condicionou a partida”, lamentou.
William Pottker compartilhou o pensamento do colega. Ao final do jogo, o atacante mostrou irritação com a decisão de Héber. E foi além. Afirmou que estão ocorrendo erros rotineiros contra os gaúchos ao longo da Série B. “Foi claramente (pênalti). São três jogos seguidos. Não é desculpa, mas anulam gol, pênalti contra o Ceará não marca. Pênalti contra o CRB não marca. Pô! Marca para nós também”, reclamou. Danilo Fernandes, por sua vez, reconheceu que o Inter não teve uma boa atuação no Rei Pelé. Para o goleiro, faltou “algo a mais” para o time ter melhor sorte no Rei Pelé. “Não fomos bem tecnicamente. Isso interfere no coletivo do time. Viemos de duas apresentações boas, mesmo tendo perdido em casa (para o Boa Esporte). Hoje faltou aquele algo a mais para sair pelo menos com um empate”, analisou.
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