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Santa Cruz

Guilherme Hildebrand leva carinho aos residentes da Asan

Foto: Luiz Fernando Bertuol SECOM

50 alunos interagiam com os residentes

Na semana em que o Rio Grande do Sul passou a ter mais idosos do que crianças e adolescentes de até 14 anos, uma iniciativa da Escola Municipal de Ensino Fundamental Guilherme Hildebrand, do Bairro Progresso, não poderia ter sido mais apropriada. Cerca de 50 alunos das turmas do 6º ao 9º ano foram conhecer de perto um pouquinho mais da realidade de quem faz parte desse grupo majoritário.

Alguns vestidos de palhaços, outros tocando instrumentos de sopro e ainda outros contando estórias, os estudantes da rede municipal de ensino alegraram a manhã dos vovôs e vovós residentes da Associação de Auxílio aos Necessitados (Asan). Além das brincadeiras, da música, dos momentos de beleza com pintura das unhas, das conversas e da contação de estórias, os meninos e meninas também contribuíram com a doação de itens de higiene pessoal, materiais de limpeza e gêneros alimentícios não-perecíveis para ajudar na manutenção do lar.

Segundo a vice-diretora da Guilherme Hildebrand, Eliana Frantz, a ideia da ação surgiu durante uma reunião de professores. Ela contou que as crianças geralmente convivem com seus avós e nesse convívio surgem as inevitáveis diferenças causadas pelo choque de gerações. “As vezes eles não tem paciência com o vô ou a vó, não compreendem as limitações deles e dizem ai que saco! Por isso queríamos que as crianças conhecessem uma realidade diferente daquela que eles vivem, a de pessoas que muitas vezes não têm família, não têm quem cuide deles em casa, são mais carentes. Por isso começamos a trabalhar a lei do idoso, os cuidados que essa fase da vida requer e as mudanças no comportamento”, explicou.

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A convivência entre as crianças e os vovôs e vovós da Asan, ainda que por poucos instantes, fez brotar sorrisos por todos os lados. Na companhia dos alunos Guilherme Severo e Ezequiel Corrêa o Seu Helmuth Kuhn, 81 anos, estava bem à vontade. A ideia dos meninos, por meio do Projeto Mala da Leitura, era contar a ele algumas estórias. Ele até que ouviu com atenção a leitura feita pelos meninos, mas assim que acabou, começou suas próprias narrativas. “Eu nunca fumei, nunca joguei futebol, o que eu gostava mesmo era de ir nos bailes, dançar e namorar”, revelou faceiro.

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