A sexta-feira, 31, foi de emoções opostas para Guilherme Clezar. O gaúcho de 22 anos acabou eliminado nas quartas de final do challenger americano de Lexington, no estado do Kentucky, mas a boa campanha na semana o fará alcançar o melhor ranking de sua carreira.
Atual 157º colocado e oitavo favorito, Clezar foi superado pelo cabeça 2 australiano John Millman, 96º do ranking, por duplo 6/1 em apenas 1h23 de disputa. Ao longo da partida, o número 4 do Brasil sofreu cinco quebras e não conseguiu vencer nenhum game no saque do adversário, conseguindo apenas três break points.
Com os 15 pontos pelas quartas de final, Clezar pode ganhar até quatro posições, e na pior das hipóteses igualaria o 156º lugar, alcançado no final de 2013. Três jogadores ainda têm possibilidade de ultrapassá-lo até o fim da semana, mas os russos Evgeny Donskoy e Konstantin Kravchuk se enfrentam na semifinal do challenger de Astana, além do argentino Nicolas Kicker na penúltima rodada em Biella.
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Clezar teve uma queda acentuada no ranking durante o ano passadao, um pouco influenciada por uma lesão na virilha, durante o confronto com o Equador pela Copa Davis. Depois de ficar dois meses fora das competições, o gaúcho retornou sofrendo algumas eliminações precoces e iniciou sua recuperação no ranking em novembro durante o Challenger Finals em São Paulo, onde foi vice-campeão.
Atuando nas condições rápidas do torneio americano, Clezar teve baixo acerto de primeiro serviço, 48%, e ficou bastante vulnerável ao seu adversário. A situação ficou ainda mais difícil ao vencer apenas apenas 10 dos 29 pontos disputados em segundo saque, aproveitamento de 34%. Assim, ele acabou enfrentando 11 oportunidades de quebra na partida.
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