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Guerra na Ucrânia pode se estender por anos, diz Otan

A guerra na Ucrânia pode durar anos, afirmou, nesse domingo, 19, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, cobrando apoio dos aliados dos ucranianos no momento em que as forças russas lutam por território no leste do país. Stoltenberg disse que fornecer armamentos de última geração às tropas ucranianas aumentaria as chances de liberar a região de Donbas, no leste, que está sob controle russo.

Após não conseguir tomar Kiev, capital ucraniana, no começo da guerra, as forças russas concentraram esforços na tentativa de completar o controle de Donbas, que já tinha partes nas mãos de separatistas apoiados pela Rússia antes da invasão de 24 de fevereiro. “Precisamos nos preparar para o fato de que a guerra pode levar anos. Não podemos desistir de apoiar a Ucrânia. Mesmo se os custos forem altos, não apenas em apoio militar, mas também na alta dos preços de energia e alimentos.”

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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que visitou Kiev nessa sexta-feira, 17, com uma proposta de treinamento às forças ucranianas, também disse, no sábado, 18, que era importante que o Reino Unido desse apoio no longo prazo, alertando para o risco de haver “saturação da Ucrânia”. Em um artigo de opinião no jornal Sunday Times de Londres, Johnson disse que isso significava garantir que receba apoio para conter o invasor.

Ataques

Um dos principais objetivos da ofensiva de Moscou para tomar o controle da região de Luhansk – uma das duas províncias que compõem Donbas – é a cidade industrial de Sievierodonetsk. A Rússia afirmou, nesse domingo, que o ataque na cidade estava avançando com sucesso.

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O governador de Luhansk, Serhiy Gaidai, disse à televisão ucraniana que os combates tornavam a retirada de pessoas impossível, mas que “todas as alegações da Rússia de que controlam a cidade são mentira. Eles controlam a principal parte, mas não toda a cidade”.

A Rússia informou ter lançado o que chamou de “operação militar especial” para desarmar a nação vizinha e proteger pessoas ali residentes que falam russo. Kiev e aliados rejeitaram a justificativa como um pretexto sem fundamento para uma guerra de agressão. A Ucrânia recebeu encorajamento nessa sexta-feira, quando a Comissão Europeia recomendou que tenha status de candidata, decisão que as nações da União Europeia devem endossar em uma reunião nesta semana.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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