O combate ao Aedes aegypti teve continuidade nesta semana, em Santa Cruz do Sul, com um pente-fino para eliminar possíveis criadouros de larvas em cemitérios. Segundo o coordenador de ações de combate à dengue da Vigilância Sanitária, Leonardo Rodrigues, o trabalho foi realizado em cinco pontos – nos cemitérios Municipal, Católico do Centro, dos bairros Aliança e Santo Antônio e em Linha Santa Cruz, no Católico – na segunda, 22, e na terça-feira, 23.
Pratos de flor foram virados e vasos furados para evitar o acúmulo de água e a proliferação do mosquito. Já para os suportes fixos aos túmulos, a Vigilância Sanitária aguarda do Estado o repasse de larvicida. “Como já eliminamos outros criadouros, assim que chegar o produto, a aplicação e o trabalho nos cemitérios serão mais rápidos”, explicou.
Segundo ele, está prevista para se iniciar hoje à tarde a capacitação de 84 agentes comunitários de saúde que atuarão em conjunto com 15 agentes de endemias a partir da próxima semana. No encontro, que começa às 13h30 na sala 101 da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), eles serão preparados para eliminar focos de larvas em residências, em todos os bairros. A ação está determinada em uma portaria do Ministério da Saúde, em razão de Santa Cruz do Sul ser considerado município infestado pelo Aedes aegypti.
Publicidade
As novas medidas de combate ao inseto serão divididas em quatro etapas. Em março, 38 mil casas serão vistoriadas por agentes de endemias e de saúde; em abril, o processo será repetido em todas as moradias; em maio, primeiro será realizado um levantamento de índice rápido, atingindo 5% de residências de cada bairro em sete dias e, em seguida, um levantamento de índice completo em 10% das casas, em 15 dias. Depois, as ações serão reiniciadas e só terminarão em fevereiro de 2017, quando haverá um balanço de todos os levantamentos, o qual vai apontar se Santa Cruz deixa ou não de ser um município infestado.
LEIA MAIS NA GAZETA DO SUL
DESTA QUARTA-FEIRA
Publicidade