Inacreditável, inadmissível e incompreensível, enfim, faltam adjetivos para falar do Grêmio. Nada justifica o péssimo 2024, nem a enchente, que já passou faz tempo. Estamos chegando em outubro e o futebol tricolor inexiste. Na coletiva após derrota para o Criciúma, Renato Portaluppi disse que a equipe não tem características suficientes para um futebol competitivo de intensidade e marcação forte. Eu já sabia e faz tempo. Com Cristaldo, Soteldo e dois laterais pesados lentos, como João Pedro e Reinaldo, fica impossível ter um espírito competitivo. É tão óbvio que precisa ajustar, compactar a marcação, e Renato só enxergou agora. Será um final de campeonato fazendo contas rodada a rodada para escapar mais uma vez do fiasco da segunda divisão.
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O lado vermelho do Rio Grande do Sul também teve um ano difícil e com um presidente extremamente criticado. Qual a diferença para o lado azul? Eu diria atitude. Essa é a diferença. O Internacional, por meio do presidente Alessandro Barcellos, agiu rápido, percebendo que o navio estava com a rota errada, e trocou de comandante. Atitude é a virtude do mandatário colorado até aqui.
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Hoje o time colorado tem equilíbrio, sequência e um time titular, tudo isso em pouco tempo. Poderia ter vencido o Bragantino na quarta-feira e veio de lá com um empate. Mais uma vez fez boa apresentação e, por isso, lamentou o resultado. O fato é que a equipe está encaixando cada vez mais e, fim de semana, vai dar uma “força” ao Grêmio, pois enfrenta o Vitória, com 28 pontos (três a menos que o Tricolor), no Beira-Rio. Se vencer fica com possibilidade de G-4 e ainda ajuda o arquirrival, que jogará contra ninguém menos que o Botafogo, líder do Brasileirão e semifinalista da Libertadores.
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