Raça, garra, determinação e amor à camisa são requisitos citados constantemente por torcedores de qualquer clube. E o Avenida preenche todos eles. Com grupo reduzido, o técnico Wiliam Campos tem feito um grande trabalho junto com o seu elenco. Prioriza o futebol ofensivo em meio a vários problemas de suspensão, lesões e saídas. Suas escolhas têm dado certo. Na quarta-feira, o Periquito bateu o principal time da sua chave, o Cianorte, com muito empenho e entrega, e o fator principal: a ambição de vencer. Amanhã tem o bom Novo Hamburgo fora de casa. A Rádio Gazeta, como sempre, estará presente. O fato é que o time alviverde está no caminho certo.
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Frustrante
No atual momento, o empate com o Palmeiras é um bom resultado, independente de onde for o jogo. O Grêmio ganhava por 2 a 0 e o Verdão sempre ameaçando o Tricolor. Aí, Renato Portaluppi vem com as velhas soluções, colocando Galdino e JP Galvão. Coincidentemente, o primeiro gol do Palmeiras saiu de um erro de passe de JP no meio-campo. Reitero que Carballo, Pepê e Cristaldo não podem jogar juntos, pois são lentos e não têm poder de marcação. A atuação de Reinaldo foi constrangedora. Estêvão, que é um grande jogador, fez o que quis com o lateral tricolor. Na tarde de domingo, o Grêmio precisará pontuar no Jaconi, contra o Juventude.
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Bom resultado
Ficou de bom tamanho o empate do Inter no Rio. Temos que avaliar também a ausência de vários jogadores e a estreia de Mano Menezes, que foi, sim, um fator adicional para o time das Laranjeiras. O empate marca o fim de um ciclo fora do Rio Grande do Sul, devido à catástrofe climática, em maio. No domingo, o Colorado retorna ao Beira-Rio, provavelmente lotado e com o torcedor saudoso de ver jogos no seu estádio. A última vez havia sido em 28 de abril, contra o Atlético-GO.
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