O técnico Renato Portaluppi está se destacando este ano por reclamar a todo instante. Viagens, hotéis, enchentes e a famosa frase “estamos em três competições”. O Grêmio saiu da Copa do Brasil e da Libertadores da América perdendo para dois times que estão na zona do rebaixamento do Brasileirão e, o pior, foi com mérito dos adversários Corinthians e Fluminense. Agora Renato terá tempo, descanso e tranquilidade para trabalhar, pois das três competições sobrou apenas uma.
Formação tática
Na maioria das vezes, a utilização de três zagueiros é feita com prazo de validade, principalmente no Grêmio. Ela dura até tomar um gol. Renato está perdido em suas convicções, pois faz um esquema tático que nem ele acredita. E digo mais: contra o Criciúma no Heriberto Hülse, ele deve ir com dois zagueiros. Esse é o Grêmio de 2024, assolado pela enchente e por erros e teimosias. A colocação na segunda metade da tabela de classificação do Brasileiro e as eliminações na Copa do Brasil e Libertadores não são por acaso. Apenas está colhendo aquilo que plantou.
D’Alessandro
Ano passado, ele reclamou publicamente que o Internacional estava lhe devendo. Politicamente foi oposição de Barcelos nas eleições e, depois de tudo isso, é contratado. Política pura do presidente. As coisas não andam bem pelo Beira-Rio, e a contratação de um ídolo serve para acalmar o torcedor. É inegável que Dale, além de idolatria, tem personalidade forte e perfil vencedor. O torcedor precisa separar o ídolo do jogador, que agora será dirigente. Dentro de campo não vejo nenhum efeito a curto prazo, e outra, D’Alessandro não tem experiência na função. A dúvida é: sua personalidade forte poderá ajudar ou atrapalhar? O tempo dirá.
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