O Avenida é vice-líder do grupo A8 da Série D e com duas partidas a menos que a maioria dos seus concorrentes. A grande virtude é a postura do time, que gosta de atacar, tem ambição do gol. Falo isso porque, ao longo dos anos, o perfil era outro, de uma equipe reativa, e não há problema algum. Muitos gostam desse estilo de jogo, mas particularmente gosto do futebol propositivo. O técnico Wiliam Campos também prefere a ofensividade. Agora, o Perquito está no Paraná para encarar o líder Cianorte. Baita jogo e, independentemente do resultado lá, o Avenida se encaminha para a classificação.
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Falta repertório
O técnico Renato Portaluppi só sabe jogar de uma maneira: ofensivamente. Ele próprio diz que é “pago para pensar”, mas falta exercer isso na prática, pois insiste em JP Galvão, que já mostrou que não obteve sucesso no Tricolor. Suas entrevistas coletivas são regadas a reclamações e pouco fala de futebol. Não é à toa que a equipe está no Z-4. Gustavo Nunes e Nathan Fernandes não são escalados juntos sob hipótese alguma e Edenilson, o melhor fisicamente, não recebe oportunidades. É constrangedora a performance no Brasileiro. A comissão técnica e a direção são os responsáveis e, por pior que esteja, ainda dá para recuperar.
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Elenco
Não vejo o Inter como um dos melhores e nem piores na média dos principais clubes do Brasil. O time tem uma grande virtude, que é a marcação, independentemente de quem joga. O Colorado tem uma das defesas menos vazadas do campeonato, méritos para o seu treinador. Vejo a derrota para o Atlético-MG como normal, pois são equipes equilibradas, com a diferença que o Galo tem Hulk. Com a volta de Valencia e Borré, Coudet poderá melhorar o seu ataque. Um bom final de semana a todos!
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