O Grêmio está jogando cada vez menos. Tem nove derrotas em 14 jogos e nem Renato Portaluppi consegue explicar. O presidente Alberto Guerra o mantém e, por incrível que pareça, creio que seja o correto. O trabalho de Renato não é bom. Só que mudar o comando não significa sucesso imediato. O momento é de segurar o rojão. O desempenho físico é pífio e vejo muitos colocando a culpa nas “enchentes”. Hoje, qualquer time tem uma condição física muito acima da do Grêmio. Além disso, há problemas técnicos e de estrutura do time, como o meio-campo. Individualmente, alguns jogadores, como Reinaldo, não têm a mínima condição de estar no clube.

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Crise 2

Geralmente, no Rio Grande do Sul, quando o Inter está bem, o Grêmio vai mal, e vice-versa. Desta vez ambos estão mal. O Juventude ganhou do Colorado com naturalidade, em pleno Beira-Rio, deixando todos estupefatos. Tanto que culminou com a saída de Eduardo Coudet. Assim como o Grêmio, o Inter se arrasta em campo. Já havia dito, neste espaço, que o time tem idade alta e que o Brasileirão mostraria isso. Agora a direção vai procurar um “mágico” para fazer a equipe jogar. Está certo que o elenco apresentava desgaste com Coudet, porém teve também com Mano Menezes. Se a cada seis meses os jogadores enjoarem do técnico, ficará difícil fazer futebol.

Lotação

Tem que esgotar os ingressos para o grande jogo de domingo. Uma vitória garante o Avenida na segunda fase da Série D. O torcedor precisa abraçar o time. No meio de semana, o Periquito foi mal, tomando 4 do Brasil-PEL na sua pior atuação neste campeonato. Esses percalços fazem parte da campanha, que é excelente. Não há desculpa. Todos precisam estar nos Eucaliptos. Lugar do torcedor verde e branco é no estádio. É o mínimo que ele pode fazer para que a classificação venha. Bom fim de semana a todos!

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