Depois do adeus ao seu maior ídolo, o Grêmio passa por uma grande reformulação. Tentou treinadores de peso, mas o português Pedro Caixinha será o novo técnico gremista. Com ele, um combo de mudanças na parte física e modos de treinamento, além do modelo de jogo. Ficou muito claro que a gestão tricolor quis mudar radicalmente o seu futebol. Vejo isso com bons olhos. A direção viu o que a maioria de nós viu, ou seja, um clube ultrapassado em seus quesitos futebolísticos. Com o Caixinha, uma coisa é certa: o Grêmio será muito melhor que em 2024. Não sei se o suficiente para ser campeão, mas será muito mais competitivo.

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Indicações

Já falam em sugestões de Pedro Caixinha, como Lucas Evangelista e Juninho Capixaba. Alto lá! Muita calma nessa hora! Espero que os novos dirigentes tricolores possam usar a hierarquia de seus cargos para filtrar indicações. Nenhum dirigente contestava Renato Portaluppi. É natural que um novo treinador queira fazer indicações, mas não significa que todos precisam ser contratados. O clube está acima de qualquer treinador e precisará se impor. Certas contratações e demissões não precisam do aval do treinador. Obviamente, o diálogo deve imperar, mas a última palavra é do presidente do clube.

Sem grana

A dívida colorada beira R$ 1 bilhão. É preocupante. Alguns podem dizer que o Corinthians também está muito endividado e continua contratando. Não é bem assim. Eu teria que escrever uma coluna inteira sobre o Corinthians, falando das atrocidades financeiras. Para eles, a conta vai chegar um dia. O Conselho Deliberativo colorado vetou o projeto das debêntures por receio de o Beira-Rio ser listado entre as garantias. Alessandro Barcellos precisará ser criativo novamente para não comprometer as finanças ainda mais. Precisará vender atletas para se sustentar em 2025.

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