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Voluntariado

Grupo Doutores Só Riso recebe veículo para ações

Foto: Alencar da Rosa

O ator e ex-BBB Babu Santanna entregou o veículo novo para a trupe, que realiza trabalho voluntário há dez anos em toda a região

O grupo voluntário Doutores Só Riso, de Santa Cruz do Sul, ganhou no início do mês uma kombi zero quilômetro para utilizar em suas atividades. De acordo com o criador do grupo, Oglacir Rodrigues, o palhaço Kico, a doação foi recebida da rede de postos Ipiranga e divulgada apenas nessa quarta-feira, 24. A entrega foi realizada no dia 1º, pelo ator Babu Santanna, que é apresentador da ação e gravou um vídeo no local.

Oglacir trabalha como frentista no Posto Imigrante e em dezembro inscreveu o grupo em uma campanha chamada Sonho Vip. O Clube Vip, direcionado aos funcionários da rede, possui um espaço onde as histórias podem ser contadas e atende ao pedido de um de seus frentistas. Com o apoio da proprietária do posto, ele contou a história dos Doutores Só Riso e pediu um novo veículo para transporte da trupe, já que a Kombi antiga estava com problemas.

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“Eu mandei a cartinha, anexei um vídeo de uma visita e acho que isso tocou o coração deles. Eu me emociono até. A gente compartilhou com eles esse trabalho que não é só meu, é de todos os voluntários”, declarou. Ele espera que com o fim da pandemia seja possível retomar as visitas hospitalares do grupo. A doação chegou de surpresa com a ajuda do ator e ex-BBB Babu Santanna, que gravou vídeos com os funcionários do posto e mais tarde chegou dirigindo a nova kombi, a qual ganhou o nome carinhoso de Mafaldinha. Além do veículo novo, o grupo ganhou um ano de combustível.

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Humanização hospitalar
Este é um ano muito especial para a trupe, já que em 2021 os Doutores Só Riso completam dez anos de atividades em Santa Cruz do Sul e na região. As ações do grupo iniciaram-se em 2011, mas o Palhaço Kico é anterior ao grupo. Vem de quando Oglacir fazia oficinas de artes circenses em Vera Cruz, onde reside. “Dali para a frente, o grupo não parou mais com o trabalho de humanização hospitalar. A nossa história é bem legal”, conta.

Os voluntários participam de oficinas e treinamentos, fazem adaptações à arte de palhaços de circo para que a atividade aconteça dentro de hospitais, em orfanatos, creches e asilos. “A gente trabalha com a música, e o palhaço abre caminho para essa integração. Muita gente tem medo de chegar lá e se emocionar, mas o nariz do palhaço, quando tu coloca, é a menor máscara que existe. Dá uma alegria e tu te vê na obrigação de fazer a tua parte, ajudando as pessoas.”

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