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Grupo Dipretas quer apoiar mulheres negras empreendedoras

Com objetivo de apoiar mulheres negras empreendedoras, o grupo Dipretas surgiu em Santa Cruz do Sul. Liderado por sete mulheres, o coletivo realizará o lançamento de suas atividades no dia 19 de maio, a partir das 16 horas. O evento ocorrerá na Sociedade Cultural e Beneficente (SCB) União e terá animação do grupo de pagode Pegada Solta.

O ingresso custa R$ 15,00 e pode ser garantido por meio do Instagram @di_pretas. Buscando incentivar a ascensão feminina, as 20 primeiras mulheres negras empreendedoras que chegarem ao evento poderão expor seus produtos e serviços no local. 

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Em entrevista ao programa Rede Social da Rádio Gazeta 107,9 FM, a integrante do grupo, Carmen Kappel, contou que a ideia do coletivo surgiu em um chá de panela de outra integrante, Bruna Gabrielle. Carmen sugeriu a união das mulheres negras, que na maioria são empreendedoras, e todas aderiram à ideia. Com a iniciativa determinada, as integrantes começaram a pensar em atividades para sanar dúvidas e apoiar as mulheres em seus empreendimentos de diversas áreas.

A integrante Cíntia Mara da Luz comentou que há outras iniciativas em Santa Cruz com a proposta do empreendedorismo feminino, mas sentia falta do olhar mais atento ao perfil de mulheres negras. “É mais difícil para nós. Por isso, o coletivo vem para engajar e dar uma estrutura para as mulheres negras”, disse.
Segundo Cíntia, o grupo pensa em diversas ações, como workshops, conversas com especialistas e cases de sucesso e realização de cursos. “O Dipretas vem com o objetivo de ensinar as mulheres pretas a fazerem negócio”, enfatizou.

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Também integrante do grupo, Thaiz Alves contou que almejava empreender e o coletivo foi o impulso que precisava para largar o emprego em que estava para criar seu próprio negócio. “Encarei o empreendedorismo e me coloquei como consultora de imagem. Acredito que eu seja a primeira negra nesse ramo na cidade”, declarou Thaiz. Mesmo com as barreiras impostas pela sociedade, ela acredita que todas têm potencial para lutar e garantir seu espaço, “empreendendo e quebrando barreiras”.

Ainda durante a participação do grupo no Rede Social, a integrante Chaiene Nunes relatou as dificuldades de ser mãe solo. Ela é mãe de duas crianças, faz todas as atividades sozinha e diz que conhece outras mulheres negras nessa situação. “É tudo comigo, e a grande maioria é assim. Não é fácil, mas não lutamos apenas por nós, mas pelos nossos filhos”, frisou Chaiene.

Colaboraram Aline Silva e Leandro Porto

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Lavignea Witt

Me chamo Lavignea Witt, tenho 25 anos e sou natural de Santiago, mas moro atualmente em Santa Cruz do Sul. Sou jornalista formada pela Universidade Franciscana (UFN), pós-graduada em Jornalismo Digital e repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações.

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