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Grupo debate ações contra a perturbação no Bairro Goiás

Vereador Henrique Hermany apresentou informações acerca das ocorrências no local

Os casos de prostituição e perturbação no Bairro Goiás se tornaram motivo de atenção no Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM). Em reunião realizada na manhã dessa quarta-feira, 5, na Prefeitura, foram discutidas medidas de combate a esse tipo de prática que vem causando uma série de transtornos aos moradores e comerciantes da região.

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Uma das sugestões foi convocar as três mulheres que seriam as responsáveis pelo mercado da prostituição no local. A ideia foi apresentada pelo delegado regional Luciano Menezes. A prefeita Helena Hermany, o vice Elstor Desbessell, secretários municipais, representantes das polícias, Ministério Público, Guarda Municipal e outros órgãos de segurança pública acompanharam a atividade.

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Menezes propôs que a secretária de Desenvolvimento Social de Santa Cruz do Sul, Roberta Pereira, faça a intermediação de uma conversa entre as três mulheres e os líderes das instituições de segurança. Segundo a secretária, em uma reunião anterior, o trio explicou que a atuação funciona nas ruas onde há bastante clientela.

As profissionais do sexo moram em três casas, que são coordenadas pelas cafetinas, e a atividade inicia-se às 19 horas e segue até 7 horas do dia seguinte. O objetivo das forças de segurança seria deslocar o grupo para uma área onde não causem transtornos a moradores. Se não houver algum tipo de acordo entre as partes, as abordagens policiais e operações de repressão no local serão intensificadas.

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O presidente da Associação dos Moradores do Goiás, Jeferson Peres, considerou que a alternativa já representa um avanço. “Não temos nada contra a atividade delas, mas precisa ser em um local específico, e ali nas ruas não é. Saímos daqui esperançosos de que nosso problema vai ser resolvido. É algo que nos traz muito desconforto dentro do bairro. Acredito que a partir dessa reunião, vamos ter um retorno satisfatório sobre essa questão”, frisou Peres.

A situação vem se agravando nos últimos tempos e foi tema de reportagem na Gazeta do Sul na edição de 24 de junho. À época, moradores e comerciantes relataram os problemas causados pela circulação de mulheres e travestis nas ruas. Relatos de brigas, cenas de sexo em terrenos baldios ou nas calçadas, lixo nas vias públicas e consumo de drogas são alguns dos transtornos mais recorrentes.

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Moradores temem riscos e pedem providências

No início da reunião do GGIM, o vereador Henrique Hermany levou um dossiê sobre o que vem acontecendo no bairro. Foram apresentados vídeos e fotos com cenas constrangedoras, drogadição, brigas generalizadas e imagens de preservativos e lixo nas calçadas.

Segundo Hermany, um morador já registrou 22 ocorrências. “As ruas de Santa Cruz não são palco para isso. Os moradores do Goiás que estão aqui são as vozes de centenas de pessoas do bairro, que não aguentam mais conviver com a situação que se perpetua ali, como a drogadição e violência constatadas nos últimos dias, tanto entre eles como com os moradores. Estas são condutas tipificadas na legislação”, comentou.

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O presidente da Associação de Moradores do Goiás, Jeferson Peres, estava acompanhado de um vizinho, Iro Beise, e do empresário Olistar Porto. Peres disse que os moradores estão acuados e precisam, diariamente, limpar fezes, recolher pinos de cocaína e garrafas de bebida em frente às suas casas.

“Como explicar para uma criança de 6 anos, que passa ali com os pais, o que essas pessoas estão fazendo? São questões difíceis de a gente conseguir aceitar. Chegou no limite. Uma hora vai acontecer algum crime bastante grave ali”, alertou.

O secretário de Segurança e Mobilidade Urbana do município, coronel Valmir José dos Reis, salientou a necessidade de ações imediatas serem tomadas. “Isso não vai passar batido. Vamos intensificar as abordagens e realizar identificação de pessoas através das imagens de câmeras.”

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O delegado Luciano Menezes lembrou que a situação não é nova e que eram comuns os casos, sobretudo de travestis, que vinham de outras localidades para atuar em Santa Cruz do Sul. No entanto, afirmou que havia uma pessoa que “regulava” a atividade. “Nos últimos tempos, essas pessoas se tornaram mais hostis e não existe mais controle”, ressaltou.

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