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Grupo do Vale do Rio Pardo entra na reta final do percurso pela Galícia

Seis pessoas fazem o famoso percurso pelo Norte da Espanha e devem chegar na segunda-feira ao local do sepulcro de São Tiago

O grupo de ciclistas do Vale do Rio Pardo formado por Rogério Ivan Hein, Martim Gunter Panke, Fernando Henrique Mossmann, Roberto Inácio Backes, Leandro Streher e Luiz Faccin chega nesta segunda-feira, 12, ao destino final da viagem de 800 quilômetros pelo norte da Espanha: até Santiago de Compostela.

Na sexta-feira, 9, o sexteto deixou León em direção a Ponferrada, em um pedal de 105 quilômetros, passando por Cruz de Hierro e Astorga. Na chegada, presenciaram as festividades da padroeira Virgen de la Encina, com muitas danças, músicas medievais e orações na basílica. “Tivemos 18 quilômetros de subida até a Cruz de Hierro e chegamos ao ponto mais alto de todo o percurso, com altitude de 1.550 metros”, detalhou Luiz Faccin. A pedalada vai das 8 às 16 horas, com pausa para lanche. A amplitude térmica é gigantesca, com média de 11 graus no início da manhã, até 30 graus durante a tarde.

Igrejas e mosteiros são atrativos dos peregrinos
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Neste sábado, 10, o percurso foi desafiador novamente, com 86 quilômetros até Samos, já na província da Galícia. No caminho, os ciclistas passaram pela Porta do Perdão, datada do século 7, em Villafranca de Bierzo. Os peregrinos que não conseguiam continuar a viagem até Santiago de Compostela por motivo de doença recebiam o júbilo ao atravessá-la, como se tivessem completado todo o caminho.
Entre escudos e brasões na Rua da Água, aparecem alguns edifícios emblemáticos da cidade, como o Palácio de Torquemada, a Casa Mourisca e a casa natal do escritor Gil y Carrasco. Mais adiante, El Cebrero é uma pequena vila com moradias de pedra que já abrigava peregrinos desde 1072.

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Além da arquitetura atrativa da Iglesia Santa María la Real del Cebrero, de estilo pré-românico do século 9, estão expostos o cálice e a patena do milagre, o relicário doado pelos reis católicos, o sepulcro dos protagonistas do milagre e o túmulo de Elías Valiña – o padre que por volta de 1300 saiu pintando as flechas amarelas do Caminho de Santiago. Além disso, os peregrinos têm a oportunidade de provar iguarias como o Queijo do Cebrero, que é cremoso e servido com mel, e o Caldo Galego, sopa feita de couve, batata, ervilhas e carne de porco.

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Neste domingo, 11, o trajeto será de 65 quilômetros entre Samos e Palas de Rey. Um dos atrativos é o Mosteiro de San Xulián e Santa Basilisa de Samos, às margens do Rio Sarria. O mosteiro foi construído no século 6 e sofreu vários incêndios e saques ao longo de sua história. No princípio do século 19, foi constituído como sede da ordem dos Beneditinos. Após passagem pela escadaria que recepciona os visitantes em Puertomarín, o grupo segue até um dos pontos turísticos de Palas de Rey, que é a Iglesia de San Tirso.

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A etapa final, na segunda-feira, será um pedal de 71 quilômetros até Santiago de Compostela, com passagem por Mellid e Arzúa. Haverá um tour de duas horas para que o grupo possa conhecer os principais pontos turísticos e históricos, como a Praça do Obradoiro, onde fica a catedral com o sepulcro de São Tiago. “Não escolhi o Caminho, foi o Caminho que me escolheu. Não estava na minha lista de locais a pedalar, mas recebi o convite e aceitei. Muitas coisas mudaram desde o dia que decidi fazer o caminho”, finaliza Faccin.

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