Grupo Alimentação conclui negociação e aprova reajuste de 7%

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Stifa) concluiu a negociação coletiva do Grupo Alimentação, com data-base em novembro. A categoria, que envolve funcionários de frigoríficos, padarias e confeitarias, aceitou a proposta negociada com as empresas, reajustando os salários em 7%.

Desse percentual, 6,46% se referem à inflação acumulada do período, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), enquanto o restante 0,54% equivale ao ganho real. Conforme o presidente do Stifa, Gualter Baptista Júnior, o reajuste conseguiu cobrir as perdas com a inflação do período e acrescentar um pequeno ganho.

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Quem também aprovou a proposta de reajuste foram os trabalhadores da Excelsior Alimentos. Para esses, o acordo contempla 100% do INPC acumulado, que em novembro chegou a 6,46%.

Philip Morris Brasil

Enquanto ocorriam as negociações coletivas do Grupo Alimentação, a direção do Stifa antecipava as conversas para o acordo com os empregados na categoria tabaco vinculados à Philip Morris Brasil, cuja data-base é janeiro de 2023. “Ficou aprovado, em assembleia, que o reajuste de janeiro será de 100% do INPC acumulado do período. Saímos de 2022 com essa negociação finalizada e a garantia de reajuste aos trabalhadores”, afirma Gualter Baptista Júnior.

No entanto, nem todos os profissionais do tabaco tiveram as suas agendas concluídas ou antecipadas. Em assembleias realizadas com funcionários da JTI, na última sexta-feira, a proposta encaminhada pela indústria foi rejeitada.

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Data-base em dezembro

Após três rodadas de negociações entre os sindicatos e as empresas Universal Leaf Tabacos, Alliance One, CTA, ATC, Premium Tabacos e Marasca – entre outras cuja data-base é dezembro –, ainda não foi recebida nenhuma proposta que pudesse ser apresentada aos trabalhadores vinculados a essas indústrias. “A negociação não está atrasada, uma vez que a data-limite para conclusão de acordos coletivos é dezembro. Porém, nenhum dos sindicatos que participa desses encontros achou válidas as ofertas feitas até aqui”, frisa o presidente do Stifa.

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