Um grupo de manifestantes se reuniu nesta terça-feira, 7, próximo à Torre de TV, região central de Brasília, em protesto contra o governo Jair Bolsonaro e em defesa das causas da população mais vulnerável, contra o desemprego e a fome e pelo direito à moradia e à saúde. O ato começou às 9 horas e terminou por volta das 11 horas.
O Grito dos Excluídos é uma manifestação que ocorre tradicionalmente há 27 anos, no dia 7 de setembro, em defesa de pautas que, na avaliação dos organizadores, não são priorizadas pelo governo federal. As pautas dos participantes do ato também incluem a defesa dos territórios e do direito à terra, a dignidade e o acesso aos direitos básicos de segurança alimentar, soberania popular, protagonismo da juventude e das mulheres.
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Neste ano, o ato também se uniu à campanha de diversos movimentos sociais que pedem a saída do presidente Jair Bolsonaro, argumentando que as ações e omissões do governo federal impulsionaram o cenário de crise em que o país se encontra. Uma das autoridades a discursar no evento foi o deputado distrital Fábio Félix (PSOL), que falou sobre o que chamou de ameaças ao processo eleitoral e à democracia. “Mas não vão nos intimidar, as ruas da capital federal não são as ruas do autoritarismo, as ruas da capital federal são as ruas da resistência. Nós temos que ‘impeachmar’ e retirar Bolsonaro já”, disse.
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Durante o ato, foi feita uma arrecadação de alimentos que serão doados para o acampamento da Marcha das Mulheres Indígenas, que também começa nesta terça, em Brasília. A Polícia Militar do DF encontra-se com efetivo em toda a área central da capital, monitorando a movimentação dos manifestantes contra o governo e pró-governo. Pela manhã, também houve atos a favor do presidente, em Brasília.
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