A quarta morte por gripe H1N1 em Santa Catarina foi confirmada hoje, 30, pela Secretaria Municipal de Saúde de Brusque, município do Vale do Itajaí, no nordeste do estado. A vítima é um homem de 46 anos, que estava internado há duas semanas com suspeita de tuberculose.
Segundo a secretaria, no sábado, 26, o médico responsável pelo caso suspeitou de que se tratava de H1N1. Ele pediu exames e passou a medicar o paciente com o antiviral Tamiflu. Na segunda-feira, 28, os resultados laboratoriais comprovaram a gripe H1N1.
Em Brusque, duas mulheres foram internadas porque suspeita-se que estejam com a doença. Uma delas, proveniente de Blumenau, também no Vale do Itajaí — município onde foram registradas duas mortes por H1N1 no último sábado. Na segunda-feira, a doença matou um homem de 49 anos em Guaramirim, no norte de Santa Catarina. O secretário de Saúde, João Paulo Kleinubing, viajou a Brasília para tentar antecipar a campanha de vacinação de 2016, prevista para começar no dia 30 de abril.
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Vacinas
Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), no dia 15 de abril cerca de 40% das vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde para a campanha já terão chegado e poderão ser disponibilizadas à população.
As quatro mortes confirmadas por H1N1 em Santa Catarina envolvem pessoas com idades entre 40 e 50 anos. Segundo a gerente de imunização da Dive, Vanessa Vieira da Silva, as quatro vítimas demoraram até dez dias – desde o aparecimento dos sintomas – para procurar atendimento médico. Para ela, é essencial que os pacientes não presumam estar apenas com a gripe comum.
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“Gripe não é mais uma doença que se trata em casa. Nos primeiros sinais de febre, dor de garganta e tosse, a pessoa já deve procurar atendimento de saúde. Não existe uma diferença significativa entre os sintomas da gripe H1N1 e os da gripe comum”, explicou Vanessa.
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