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Educação

Grevistas pressionarão deputados contra PECs

O comando de greve do 18º Núcleo do Cpers/Sindicato se reuniu na manhã de ontem para debater estratégias e atos para o restante da semana. O cronograma de visitas às escolas prossegue, com o objetivo de ampliar o diálogo sobre a situação da educação e os desafios enfrentados pela categoria. A diretora do 18º Núcleo, Cira Kaufmann, percorrerá Sinimbu, Mato Leitão e Passo do Sobrado. A paralisação foi estendida à Escola Ernesto Alves de Oliveira, nos turnos da manhã e tarde, além da Escola Professor Affonso Rabuske, de Linha Santa Cruz, que conta com apenas dois funcionários em atividade.

Nesta terça-feira, um grupo da região estará em Porto Alegre e se encontrará com outros núcleos do Cpers, na frente da Assembleia Legislativa, para pressionar deputados a votar contra projetos que, segundo a categoria, visam retirar direitos dos educadores. “O movimento vai tentar reabrir as negociações com o governo estadual, mas queremos que seja considerado o que está na nossa pauta de reivindicações”, explica Cira. Para quinta-feira, está agendado um ato público intitulado Show pela educação pública. A concentração será na Praça Getúlio Vargas, às 14 horas. A atividade contará com uma caminhada nas ruas centrais de Santa Cruz. Além da comunidade escolar, artistas locais deverão participar, mas ainda haverá confirmação. 

Alerta aos pais

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Com a paralisação total ou parcial das escolas estaduais, o pais devem ficar atentos em relação aos professores que aderiram ou não. Um exemplo é o da Escola Goiás. Uma mãe relatou que não enviou a filha à escola em função da greve e, após uma ligação da escola, descobriu que algumas aulas estavam ocorrendo. Segundo ela, outras mães também estão confusas, inclusive em relação aos horários, já que os filhos podem estar liberados antes do que é costumeiro, o que dificulta a situação de quem precisa buscá-los.

A diretora Leila Stacke explica que os horários das aulas estão sendo divulgados diariamente pela página da escola no Facebook (https://goo.gl/bN8n1u). Para quem não acessa a rede social, outra forma de informação é ligar para a escola pelo número 3711 2760. Além disso, segundo a diretora, praticamente todas as turmas possuem um grupo no WhatsApp. Quando um aluno falta dois dias seguidos, a escola entra em contato para saber o motivo.

O Goiás ainda mantém um grupo de 80 pais conselheiros, que são multiplicadores de informação. “Não posso obrigar os professores a dar aula. A greve é um direito instituído. Temos somente 30% dos educadores trabalhando. E que cumprem determinada carga horária. Há vários canais de informação. Pedimos a compreensão dos pais neste momento. Mais adiante, iremos informar o calendário para recuperação das aulas. Os 200 dias letivos precisam ser cumpridos”, diz Leila.

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