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SANTA CRUZ

Greve dos trabalhadores do transporte público urbano termina após acordo

Foto: Márcio Souza

Os motoristas e cobradores do transporte público urbano de Santa Cruz do Sul encerraram a greve decretada na manhã desta terça-feira, 8. A decisão aconteceu nesta tarde, após reunião envolvendo diversos agentes envolvidos no setor do transporte. Pelo menos menos 50 representantes da categoria estiveram presentes e aceitaram o acordo proposto pelo Consórcio TCS, que ofereceu reajuste de 10,16% – inflação com base no INPC – a ser pago em até 90 dias, retroativo a 1º de janeiro deste ano. O serviço será normalizado em uma hora.

O secretário de Governança e Relações Institucionais, Everton Oltramari, também esteve na reunião. Ele explicou que a Prefeitura, desde o início desta gestão da prefeita Helena Hermany, sempre teve cuidado especial com o transporte público, de modo que, em 2021, não houve aumento do valor da passagem. Para tanto, a Administração Municipal subsidiou cerca de R$ 3 milhões para o setor. “Conversamos com os trabalhadores e com o consórcio, porque isso influencia no serviço que chega à população”, disse.

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Na reunião, ficou estabelecido o prazo de 90 dias para que a Prefeitura implemente as ações sugeridas a partir do estudo apresentado nessa segunda-feira, 7. Esse também é o período limite para que o Consórcio pague 10,16% de reajuste retroativo a 1º de janeiro a todos os motoristas e cobradores. “Acreditamos que o sistema vai ser autossustentável, de maneira que não será necessário subsídio. Se precisar, vamos usar outras fontes de receita, como recursos do estacionamento rotativo”, apontou.

O estudo a ser implementado prevê reestruturação de linhas e horários, além de um novo sistema de cobradores. “Temos 90 dias para alinhar detalhes operacionais com a empresa, mas vamos fazer tentar concluir o mais rápido possível”, afirmou. Em relação aos cobradores, Oltramari explicou que a readequação será a exemplo de como ocorreu em outras cidades: sem reposição para aqueles que se afastarem. Isto é, quando houver vaga, não será mais preenchida.

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Isso vai ser possível, esclarece o secretário, porque o estudo propõe linhas estruturantes e complementares. Esse último tipo é possível de ser atendido com veículos menores e sem cobrador.

Negociação foi satisfatória, avalia representante da categoria

A solicitação inicial dos motoristas e cobradores era de 10,48% de reajuste, índice que consideravam ser o da inflação baseada no INPC. A reposição, no entanto, ficou em 10,16%, índice real da inflação. De acordo com o cobrador Vilson Sidney do Nascimento, um dos representantes da categoria, o que conseguiram foi bom. “Daqui 90 dias, vamos voltar a negociar o vale-alimentação e a quebra de caixa”, adiantou. Segundo ele, os trabalhadores optaram por ser flexíveis, porque ainda há muitas questões a serem pleiteadas.

*Colaboraram os jornalistas Maria Regina Eichenberg e Márcio Souza

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