A greve dos servidores do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) completou um mês nessa quinta-feira, 6, em Santa Cruz do Sul, e deve seguir nos próximos dias. Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã de hoje, 7, a técnica de Seguro Social da agência local, Cyntia Heineck, afirmou que, apesar das conversas com o governo federal, nenhuma proposta foi formalizada. “Não há avanço nas negociações. Temos apenas conversas e propostas, nada de concreto e por escrito”, disse.
De acordo com ela, está prevista para domingo, 9, a saída de uma caravana a Brasília, onde ocorrerá uma nova manifestação em frente ao Ministério da Previdência na quarta-feira. “A greve continua. Apesar do atendimento em Santa Cruz ser adequado, ainda precisa avançar, inclusive em relação ao número de funcionários para agilizar os atendimentos. Não existe fila em frente ao INSS como ocorria há alguns anos, mas existe uma fila virtual”, explicou.
Segundo a servidora, nesta semana o governo federal teria ingressado com um pedido no Supremo Tribunal Federal para que houvesse a manutenção de 30% dos atendimentos nas agências durante a greve. Ainda conforme Cyntia, no município o número já estaria sendo respeitado, já que dos 26 funcionários, oito continuam trabalhando. Além disso, de acordo ela, no período em que estão sem trabalhar, os servidores realizam ações voluntárias. “Há alguns dias, um grupo realizou doação de sangue e também arrecadamos roupas para doar à Copame. “Essa é uma forma de mostrar que a greve é solidária ao povo”.
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