Neste sábado, 3, o Grêmio intensificou as atividades de preparação para a final da Copa do Brasil no CT Luiz Carvalho. No início, o técnico Renato Portaluppi teve uma longa conversa com os jogadores. Depois, falou em particular com Luan. Na sequência, os atletas fizeram exercícios físicos e o lateral Edílson ficou separado, em um campo anexo. Ele retornou para a etapa mais intensa. O grupo foi dividido em três. Enquanto dois times duelavam em uma intermediária, o terceiro aguardava no outro lado do campo. Assim, as equipes de amarelo, branco e azul se revezavam. O critério de distribuição dos coletes não deu pista sobre a escalação para a final.
Apesar disso, o time não deve ter mistérios. O único desfalque é o atacante Pedro Rocha, que está suspenso. Com isso, Everton deve ser o substituto. O provável time terá Marcelo Grohe; Edílson, Pedro Geromel, Kannemann e Marcelo Oliveira; Walace, Maicon, Ramiro e Douglas; Everton e Luan. Neste domingo, os atletas serão liberados após a atividade matinal até a reapresentação, na segunda-feira, quando o time fará jogo-treino contra o elenco de transição a portões fechados, na Arena, e já parte para a concentração, em hotel na zona norte de Porto Alegre.
Ao passo que assimila o sentimento de luto e dor com a tragédia envolvendo a delegação da Chapecoense e jornalistas, o Grêmio tem consciência de que é preciso se remobilizar para seguir em busca do principal objetivo do ano. “A gente está em uma tristeza e uma angústia muito grande pelo que aconteceu. Eu tinha dois amigos muito próximos, o Alan Ruschel e o Follmann. A gente busca contatos, faz orações para que consigam sair da situação e estar com a gente. Em contrapartida, na quarta-feira vale o nosso ano. Temos que separar as duas coisas e usar como motivação. Temos que superar as questões emocionais. O clima está um pouco diferente. Se ganharmos, a comemoração não vai ser com a mesma alegria. Mas queremos fazer um grande jogo”, disse o volante Ramiro.
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