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De olho em 2016

Grêmio planeja sua logística para a Libertadores

Milhares de quilômetros de distância e de horas de voo esperam o Grêmio a partir da segunda quinzena de fevereiro próximo, quando começará a fase de grupos da Copa Libertadores da América. Sorteado para a Chave 6 do torneio, considerada por parte da crônica esportiva sul-americana como “grupo da morte”, o Grêmio irá ao México, à Argentina e ao Equador para enfrentar o Deportivo Toluca, San Lorenzo e LDU, respectivamente. Entre idas e retornos, serão cerca de 30 mil quilômetros e quase 56 horas de viagens. Há ainda preocupação com os efeitos da altitude em duas visitas.

Desde o sorteio na Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), na noite de terça-feira em Luque, no Paraguai, a direção do Tricolor se preocupa com a logística das viagens, sem descuidar, é claro, das informações sobre os rivais na competição. “Não deu para escolher, impossível fazer isso”, lamentou o presidente Romildo Bolzan Júnior, logo após conhecer os adversários do time gaúcho. “Já tivemos exemplos de vibrar com a escolha e logo em seguida tomar o revés. O Grêmio já esteve em outros ‘grupos da morte’ e se saiu muito bem”, ponderou. “O Grêmio vem forte”, prometeu o técnico Roger Machado. “É um grupo difícil como a Libertadores sempre foi. Quem acha que terá facilidades numa competição como essa não deve pensar em jogá-la”, advertiu.

Apesar de lamentar as longas distâncias e horas de viagens, Romildo também garantiu que o Grêmio tem futebol suficiente para vencer os oponentes. “Não temos absolutamente nenhuma dificuldade em disputar esse jogos”, sublinhou, reforçando que a logística é o principal complicador da fase de grupos. “Vamos ter que ir ao México, enfrentar a altitude de Quito e, além disso, enfrentar o San Lorenzo”, afirmou, referindo-se ao campeão da Libertadores de 2014. E ainda viu um ponto positivo em entrar direto no “grupo da morte”. “Eu preferia exatamente experimentar todas as dificuldades logo de cara do que ficar na expectativa pelo futuro”, comentou Romildo.

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O San Lorenzo está bem perto, no Bairro Flores, em Buenos Aires, a poucos minutos do Aeroparque. O tempo de voo de Porto Alegre até a capital argentina normalmente é pouco menor do que duas horas. Quito, no Equador da LDU, fica a 4,4 mil quilômetros e cerca de nove horas de voo, além dos 2,8 mil metros de altitude em relação ao nível do mar. Toluca, vizinha da Cidade do México, está a 7,5 mil quilômetros e 17 horas de viagem aérea – e a 2,7 mil metros de altitude.

O Grêmio foi direto à fase de grupos por ter sido terceiro colocado no último Brasileirão. O Toluca, primeiro adversário, no México, em meados de fevereiro, entrou como melhor segundo colocado do Torneio Apertura do seu país. O San Lorenzo, algoz do Tricolor nas oitavas de final da edição de 2014, chegou como vice-campeão argentino. A LDU, vencedora da Libertadores de 2008 e vítima gremista na etapa preliminar de 2013, ingressou como vice do Equador.

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