O Grêmio chegou a um consenso com a OAS sobre a compra da Arena. Em reunião realizada nesta sexta-feira, 25, em São Paulo, clube, construtora e os três bancos envolvidos acordaram sobre os detalhes que trancavam a negociação. A expectativa é que o anúncio oficial seja realizado nas próximas semanas, assim como um evento para lançar uma nova fase da vida do Tricolor.
Já na segunda-feira, 28, os advogados das três partes se reunirão em Porto Alegre para iniciar a confecção do contrato. A operação também passará pelo crivo do Conselho Deliberativo (CD) do Tricolor. Duas comissões analisarão o contrato antes de submetê-lo à votação.
As tratativas para que o Grêmio adquirisse o estádio tiveram início ainda na gestão de Fábio Koff e foram concluída por Romildo Bozan. O custo para compra da Arena será de R$ 360 milhões em um prazo de 18 anos. No entanto, a projeção de receitas é muito maior.
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O pagamento ocorrerá em duas fases. Durante os primeiros seis anos, o clube paga R$ 144 milhões, em parcelas mensais de R$ 2 milhões aos bancos, para quitar o financiamento obtido junto ao BNDES para a construção do estádio. Já nos 12 anos seguintes, o pagamento será feito à OAS, que receberá R$ 216 milhões em parcelas mensais de R$ 1,5 milhão.
Apenas com o valor pago pelos sócios, Romildo Bolzan espera passar para uma receita de R$ 10 milhões mensais contra os pouco mais de R$ 4 milhões atuais. Crescimento alto, mas visto como alcançável até o primeiro semestre de 2016, desde que o desempenho no campo seja bom, com a presença na Libertadores e uma boa arrancada no torneio.
Ainda antes da conclusão da compra, o Grêmio realizava estudos para saber o potencial do estádio. O clube analisa se vale a pena terceirizar alguns setores ou manter tudo sob sua gerência.
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