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Gravações do “Diário de Ana” têm início com a participação da atriz Ana Rosa

Ana Rosa (à esquerda), protagonista, com Carol Martins, que interpreta a Ana mais jovem, e Cleia Haubert, no papel de filha de Ana | Foto: Rodrigo Bilheri/Divulgação

Desembarcou em Sobradinho a artista Ana Rosa, nascida em Promissão, São Paulo, município que leva esse nome por desejo de seus habitantes que a consideravam “a terra promissora”, em virtude de seu rápido desenvolvimento. Assim, podemos dizer que a terra prometida ou promissora, deu asas a quem teria uma carreira tão repleta de atuações como a de Ana Rosa, uma promessa das artes e que se tornou uma atriz de grande talento.

De nascimento Ana Rosa Guy Galego, a artista estreou nos palcos com 15 dias de vida, no circo da família. Foi onde deu seus primeiros passos no mundo artístico. Depois, ingressando em diferentes vertentes da arte, tornou-se também atriz, de teatro, cinema e televisão. Com dezenas de trabalhos na carreira, entrou para o Guinness Book, em 1997, como a atriz com mais participações em novelas. Atuou em diversas emissoras de TV, como a extinta Tupi, Rede Globo, SBT e Rede Record.

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A vinda da atriz a Sobradinho se deu com o convite feito pelo ator e diretor Alex Rech, seu parceiro na peça teatral “Violetas na Janela”, onde contracenam há cerca de 13 anos, para participar do curta-metragem “Diário de Ana”. As gravações do filme, criado e dirigido pelo sobradinhense Alex Rech, tiveram início nesta segunda semana de janeiro, com as tomadas das cenas envolvendo a personagem de Ana Rosa, 81 anos. A segunda etapa de gravações deverá ocorrer em março, reunindo atores da região metropolitana.

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Apesar da coincidência com o nome, a produção audiovisual é inspirada em um recorte temporal da história de outra Ana, “Ana do Carijinho – Um Romance Histórico”, do livro de Jurema Roehrs Trindade, publicado em 2007. Conforme Rech, que divide a direção do curta com o também diretor e roteirista Pedro Murad, do Rio de Janeiro, esta será livremente inspirada em “Ana do Carijinho”, um recorte temporal que faz uma alusão a essa proximidade de uma pessoa, que é descendente de colonizadores, com o Arroio Carijinho. “Não é a história do livro em si, mas uma referência”, salienta Alex Rech.

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Também estão envolvidas nas cenas as atrizes Carol Martins, que interpreta Ana quando mais jovem, e Cleia Haubert, que dá vida a filha de Ana. Junto com Ana Rosa e integrantes da equipe, estiveram participando de coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira, 12 de janeiro, na Câmara de Vereadores de Sobradinho. Na ocasião foram recepcionados pelo prefeito Armando Mayerhofer, pelo vice-prefeito Ivan Trevisan e parceiros da produção.

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Produção precisou parar por causa da pandemia

Em entrevista concedida à Gazeta, Ana Rosa salientou sua alegria em estar no município e participando das gravações com locações no Centro-Serra. Apesar do pouco tempo em que permaneceu na região, disse ter sido muito bem acolhida. “Fiquei muito feliz quando Alex me contou primeiramente sobre essa ideia que ele tinha, dessa história que se passou em Sobradinho. Veio a pandemia e a gente ficou parado com as produções. Tempo depois, quando ele me disse que o projeto estava pronto, me convidou para fazer Ana do Carijinho. Eu fiquei muito envaidecida, muito feliz. Quase que eu não poderia participar, por conta das datas, pois já estava com passagem comprada para fora do Brasil, mas ele conseguiu antecipar minha participação para esses dias. É uma história muito bonita”, destacou a atriz, que diz ter uma ligação de carinho muito grande com o Rio Grande do Sul.

Confira a entrevista completa com Ana Rosa:

A produção

O curta-metragem “Diário de Ana” será o primeiro de um trabalho que deverá envolver cinco produções a serem gravadas na região. “Futuramente, na grande obra ‘‘Os Segredos do Jacuí’, estarão incluídos também o curta-metragem sobre a Negra da Noite – Passa Sete; a Lagoa da Raia – Lagoa Bonita do Sul; O massacre (em alusão aos Monges Barbudos – Tunas; A história da onça – Arroio do Tigre. Todos eles terão uma ligação com água, por pertencerem ao Vale do Jacuí, dando uma unidade para o filme”, destaca Alex Rech. 

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Todas as produções têm o incentivo da Lei Paulo Gustavo, possibilitadas pelo empenho das Prefeituras Municipais para a busca pela liberação dos recursos na aplicação em projetos culturais envolvendo o audiovisual e demais áreas. O acesso à Lei Paulo Gustavo, conforme o sobradinhense, permite que a produção cinematográfica regional ganhe relevância no cenário nacional e internacional.

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Confira detalhes sobre a produção:

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