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Futebol brasileiro

Gramado sintético entra na pauta dos clubes e pode ser vetado no Brasileirão de 2025

Allianz Parque é um dos estádios com gramado sintético

A CBF anunciou, nesta terça-feira, 5, as mudanças para o Campeonato Brasileiro de 2024, que começa em abril. A reunião que bateu o martelo nas novidades também discutiu um velho tema: os gramados sintéticos. O debate reuniu, além da própria confederação, os clubes da Série A e a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf).

Apenas Athletico-PR, Botafogo e Palmeiras mandam seus jogos em estádio com grama sintética. O clube paulista, contudo, tem jogado na Arena Barueri, de grama natural, até que os problemas do Allianz Parque sejam resolvidos.

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O Atlético-MG tem planos de instalar grama sintética na Arena MRV, inaugurada ano passado e já com críticas ao campo. Há uma mobilização de outros clubes para um veto aos “tapetes”. Um comitê vai passar a debater a questão, prevendo uma possível proibição, mas não há chances de isso acontecer ainda em 2024.

Entre os clubes, é possível perceber defensores mais intensos em cada um dos lados. Leila Pereira, presidente do Palmeiras, defende a manutenção dos gramados sintéticos. Até mesmo um desempenho baixo em gramados sintéticos diante de adversários como São Paulo, Flamengo e Fluminense é citado como argumento.

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Do outro lado, um exemplo é Mario Bittencourt, presidente do Fluminense, que é crítico a esse tipo de piso. Apontam-se prejuízos na performance esportiva e aumento de lesões. A CBF não considera as análises feitas até então como conclusivas e quer chegar a uma avaliação própria a partir de uma consultoria estrangeira e de uma Comissão de Médicos. O debate será levado também a representante dos clubes das Séries B, C e D.

Sergio Schildt, presidente da Recoma, empresa especializada em infraestrutura esportiva e que já instalou mais um milhão de metros quadrados de gramados sintéticos esportivos, aponta a análise financeira que também deve ser feita por trás dessas decisões. “Não há mais dinheiro público para financiar estádios de futebol e a conta precisa fechar para os clubes. Manter um gramado natural de boa qualidade custa caro e quase inviabiliza o multiuso do estádio”, pontua.

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