Categories: Casa e Decoração

Grafite dentro de casa? Pode sim!

Ao caminhar pelas grandes metrópoles, basta olhar para os lados e avistar os mais diversos tipos de grafites pelos muros. A cidade de São Paulo, por exemplo, é atualmente conhecida como a capital mundial do grafite.

Historicamente, o grafite contemporâneo surgiu como forma de expressão nos Estados Unidos, durante os anos 1970. Com o passar do tempo, ganhou outros ares e novos significados e com a relevância de nomes brasileiros como Gustavo e Otávio Pandolfo, conhecido como Os Gêmeos, e Eduardo Kobra, que estampam suas artes em murais a céu aberto no mundo inteiro.

Mas será que as cores da arte urbana estão restritas apenas ao lado de fora das casas? Com a valorização desse movimento artístico, cada vez mais pessoas aderem ao estilo com a introdução do Urban Art nas paredes internas das residências. “O décor está sempre aberto ao novo. Com o grafite, trazemos uma essência exclusiva e de muita personalidade ao projeto”, afirma a arquiteta Nicole Finkel.

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Com vários projetos onde o grafite ganhou destaque nos espaços internos, a profissional reuniu algumas dicas preciosas para ousar na arte, mas sem parecer over.

Estilo e personalidade

Antes de decidir pelo estilo do grafite e o profissional que fará a execução da arte, é importante analisar o estilo do morador e toda a família. Assim, é possível entender se obra deve expressar figuras abstratas, frases, desenhos de filmes ou mesmo séries famosas. “Quando meu cliente compartilha o seu desejo, a primeira recomendação que indico é fazer uma pesquisa na internet e salvar referências. Com isso em mãos, analisamos juntos a viabilidade com o décor”, explica Nicole.

Foto: Reprodução

 

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Harmonia

Para não errar na mão e deixar o ambiente pesado e com muita informação, a arquiteta indica que apenas uma parede receba o grafite. O ambiente precisa estar em harmonia com um todo, para que os moradores não se cansem do desenho. “É bacana que os móveis tenham linhas retas e cores clean como o branco, por exemplo.”

Foto: Reprodução

 

Cores

As cores escolhidas para a arte devem compor com o ambiente e, se o espaço for pequeno, o ideal é contar uma arte executada com detalhes delicados e poucas tonalidades. “Em áreas sociais, com uma varanda gourmet, por exemplo, a arte em questão pode ser mais colorida, bem humorada e descontraída”, revela Nicole.  A profissional ainda indica que a arte seja feita em algum espaço que em que os moradores consigam apreciar a arte com uma certa distância.

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Foto: Reprodução

 

Leve para onde quiser

A arte precisa ser versátil e, mesmo na parede, isso não quer dizer que a pintura ficará eternizada por lá. Pensando na facilidade de trocar a obra de ambientes ou em quem more em imóveis alugados, uma boa opção é que ele seja feito em telas ou quadros. “É possível aplicá-la de forma que ninguém perceba se tratar de uma street art solta”, finaliza Nicole.

Foto: Reprodução

 

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Fonte: Nicole Finkel Arquitetura e Interiores

Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

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Naiara Silveira

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