O governador Eduardo Leite recebeu, na manhã desta segunda-feira, 7, no Palácio Piratini, deputados estaduais e empresários para discutir demandas do setor de eventos no Estado. Representantes do segmento trouxeram dados e sugestões de protocolos para serem adotados pelo Rio Grande do Sul após o período de maiores restrições determinado pelo governo – que se encerra dia 14 – para conter o contágio de coronavírus.
Leite lembrou que a curva de internações de casos confirmados ou suspeitos de Covid-19 no Rio Grande do Sul havia estabilizado em patamar alto em agosto, depois de período de forte crescimento em junho e julho. Em setembro, com a redução das hospitalizações, o governo começou a liberar de forma gradual eventos como feiras e seminários. Enquanto em outubro o número de casos estabilizou em um patamar baixo, as internações vêm crescendo em todo o Estado desde a primeira semana de novembro.
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“É por isso que criamos o decreto, num esforço de reduzir as interações agora, para não chegarmos ao período das festas de Natal e Ano Novo com muitas pessoas contaminadas e muitos encontros. Numa expectativa de que as festas de fim de ano não se transformem em uma bomba-relógio, como previsto por infectologistas”, iniciou dizendo o governador.
“Por isso agimos com esse decreto, suspendendo temporariamente a cogestão do Distanciamento Controlado e fazendo com que os protocolos de bandeira vermelha se imponham. Assim, a partir do dia 15 (de dezembro), poderemos estabelecer novos protocolos para que eventos e encontros, mesmo bares e restaurantes, possam ter algum grau de relaxamento, tendo em vista que as pessoas querem e vão se encontrar e que tenhamos também menos impacto econômico”, afirmou o governador.
No encontro, organizado pela deputada estadual Any Ortiz, os empresários tiveram oportunidade de apresentar suas demandas e preocupações com relação aos quase nove meses em que o setor de eventos está paralisado. Entre os protocolos apresentados, sugeriram testagem em massa das pessoas antes de entrarem nas festas, além de redução do público e outras medidas sanitárias de prevenção.
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Os parlamentares também puderem se manifestar, reforçando a intenção de colaborar nas ações adotadas para manter a preservação da vida, mas com o mínimo impacto econômico possível.
Após ouvir todas as demandas e sugestões, o governador, que estava acompanhando, presencial ou virtualmente, por membros do primeiro escalão do governo, afirmou que as questões serão levadas ao Gabinete de Crise para discutir a viabilidade das medidas.
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“Podem ter certeza que teremos uma análise célere para que, antes de acabar o prazo dos 14 dias do último decreto, em respeito às demandas trazidas aqui e para que possam ter o máximo de previsibilidade”, concluiu o governador.
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