No pior cenário da pandemia até agora, o governo do Estado recebeu, até as 10h30 deste domingo, 21 – quando se encerrou o prazo de 36 horas –, 10 pedidos de reconsideração ao mapa preliminar da 42ª rodada do Distanciamento Controlado. É o maior número de recursos desde a 30ª semana, em 29 de novembro, quando foram 11 solicitações.
Divulgado na sexta-feira, 19, o mapa preliminar indicou que 11 regiões Covid estão em bandeira preta, o que significa 68% da população em áreas classificadas como de risco altíssimo. As outras 10 estão em bandeira vermelha, que aponta risco alto.
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Os recursos foram encaminhados tanto por associações de regiões classificadas em bandeira preta, que pedem mudança para vermelha, como por áreas em vermelho que querem regressão para a bandeira laranja.
Entre os 10 pedidos, também houve solicitações de municípios que pedem para se enquadrar na Regra 0-0 (sem óbitos e hospitalizações nos últimos 14 dias).
Os pedidos de reconsideração serão analisados pelo Gabinete de Crise a partir do que for decidido na reunião com o Conselho de Crise para o Enfrentamento da Epidemia Covid-19, que é formado por secretários de Estado, chefes de outros Poderes e representantes de entidades, federações e órgãos públicos, e com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs).
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Os encontros ocorrerão na manhã de segunda-feira, 22, e o mapa definitivo será divulgado no portal de notícias do governo do Estado às 16h30. A vigência das novas bandeiras será de 23 de fevereiro a 1º de março.
Independentemente das bandeiras finais, todas as 21 regiões deverão seguir as medidas estabelecidas no Decreto 55.764, publicado nesse sábado, 20, que determina a suspensão geral de atividades, incluindo estabelecimentos de atendimento ao público, reuniões, eventos, aglomerações e circulação de pessoas tanto em áreas internas quanto externas, em ambientes públicos ou privados, entre 22 horas e 5 horas, todos os dias, até as 5 horas do dia 2 de março.
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Ainda no sábado, o governador divulgou um pronunciamento em que reforça a necessidade da colaboração de todos os gaúchos para conter a acelerada disseminação do vírus, que vem causando esgotamento da capacidade da rede hospitalar do Rio Grande do Sul.
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