A Prefeitura de Santa Cruz pretende buscar um novo financiamento junto ao governo federal para dar sequência à implantação do centro administrativo municipal. Por enquanto, o governo só dispõe de recursos para concluir a primeira etapa da obra, que já está em andamento. A ideia, porém, é ter o complexo pronto até o fim de 2024, quando termina o mandato da prefeita Helena Hermany (PP).
A etapa atual compreende a reforma do prédio das antigas Faculdades Integradas de Santa Cruz (Fisc), na Rua Coronel Oscar Jost. O projeto foi lançado pelo governo Telmo Kirst e a previsão é de entregar a obra no fim deste ano ou início do próximo. O investimento é de cerca de R$ 4 milhões, obtidos por meio do Financiamento à Estrutura e ao Saneamento (Finisa).
O maior problema envolve a segunda parte, que ficará na esquina da Coronel Jost com a 28 de Outubro. A intenção do governo é dar sequência ao prédio iniciado em 2012, que, por enquanto, conta apenas com um subsolo e um andar térreo. O projeto prevê a construção de outros sete pavimentos.
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Com isso, praticamente todos os órgãos municipais serão centralizados no complexo, à exceção da Secretaria de Obras e do gabinete, que continuará no Palacinho. Pelo plano, o Centro 1, como vem sendo chamado o prédio da antiga Fisc, abrigará cinco secretarias, incluindo Fazenda, Administração e Planejamento, que estão entre as mais demandadas pela população. As outras duas ainda estão em discussão.
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As demais pastas ficarão no Centro 2, enquanto a Procuradoria-Geral do Município funcionará na atual sede da Associação de Entidades Empresariais (Assemp), que fica entre as duas edificações. Um acordo, aprovado pela Câmara de Vereadores, prevê a transferência da entidade para uma área do Pavilhão Central do Parque da Oktoberfest.
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Para finalizar o Centro 2, no entanto, estima-se que serão necessários entre R$ 20 e R$ 25 milhões. Em fevereiro, a Prefeitura captou R$ 3 milhões com a venda da antiga sede da Fazenda, na esquina entre a Borges de Medeiros e a Tenente Coronel Brito. No próximo dia 10, outros cinco imóveis serão leiloados.
Segundo o vice-prefeito Elstor Desbessell (PP), a expectativa é captar cerca de um terço do valor da obra com os leilões. O restante será obtido com linhas de crédito. O assunto já vem sendo tratado junto à Caixa Econômica Federal e a perspectiva é de que as tratativas avancem nos próximos meses. “Na pior das hipóteses, queremos que a obra inicie em janeiro”, disse.
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Em conversa com jornalistas nessa semana, a prefeita Helena Hermany (PP) defendeu a implantação do complexo administrativo e criticou o abandono da obra na esquina entre a 28 de Outubro e Coronel Oscar Jost. A construção, iniciada na gestão Kelly Moraes, foi paralisada há nove anos por decisão do ex-prefeito Telmo Kirst e jamais retomada. “Não importa quem começou a obra. É dinheiro público que foi investido ali”, alegou.
Helena também afirmou que é preciso, “de uma vez por todas”, centralizar as secretarias municipais, que hoje funcionam em 11 endereços diferentes, segundo o site da Prefeitura.
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