Após semanas de intensas negociações com a base aliada, o governador Eduardo Leite (PSDB) entregou nessa quarta-feira, 22, ao presidente da Assembleia Legislativa, Luís Augusto Lara (PTB), um pedido de convocação extraordinária para votação dos projetos restantes do pacote de ajuste fiscal. A expectativa do governo é que a votação comece na segunda-feira, dia 27, e dure a semana toda.
Até o momento, apenas uma proposta foi votada pelos deputados estaduais – a que fixa as novas alíquotas previdenciárias dos servidores civis, aprovada e sancionada ainda em dezembro. Dos sete projetos que restam, cinco foram alterados pelo governo para atender a pedidos de parlamentares governistas e, com isso, viabilizar a votação. Entre eles estão o que altera a carreira do magistério e o que muda as regras da previdência dos servidores militares, os mais polêmicos do pacote.
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Com as alterações nos projetos, a projeção de economia para os próximos dez anos com as medidas foi reduzida de R$ 25,4 bilhões para R$ 18,7 bilhões – R$ 13,9 bilhões em previdência e R$ 4,8 bilhões no restante. “Dessa economia, apenas R$ 2,9 bilhões serão nos próximos três anos, ou seja, este mandato está pensando no futuro do Rio Grande do Sul, e não nas suas próprias contas, porque a apropriação da economia por este governo será muito menor do que para os futuros governos”, destacou Leite nessa quarta.
Um dos que acompanharam a entrega do pedido de convocação foi o líder da bancada do MDB, Fábio Branco. Maior bancada governista e, portanto, decisiva para o sucesso do governo nas votações, o MDB vinha questionando diversos pontos do pacote e impondo condições para apoiar as propostas.
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