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Governo importa remédio após aumento de registros

O número de casos suspeitos de coronavírus no País continua a crescer, chegando a 252, conforme os dados mais recentes. E o Ministério da Saúde corre para garantir a importação de imunoglobulina, medicamento usado para melhorar a imunidade de pacientes de diversas doenças. O governo não divulga informações a respeito da disponibilidade do remédio, mas estoques da droga estão “baixíssimos”, segundo fontes da pasta.

A expectativa é de que, no ritmo atual de uso, o produto acabe em 30 dias na rede pública, afirma o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Alberto Beltrame. O medicamento que pode servir para auxiliar pacientes do novo coronavírus é o único com risco de desabastecimento, dizem integrantes do Ministério da Saúde e secretários estaduais consultados pela reportagem.

Já a aquisição de equipamentos de segurança está encaminhada, afirma o governo. A compra de 20 milhões de máscaras de proteção, apontada até a quinta-feira passada como uma preocupação, foi acertada pelo Ministério da Saúde e a indústria. A pasta refez o edital para garantir que empresas apresentem propostas.

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CASOS

O Brasil já tem 252 casos suspeitos do novo coronavírus. Um deles está em Santa Cruz do Sul. Em todo o mundo, existe pelo menos um novo caso confirmado de coronavírus por minuto – são 72 por hora. E o número de registros avança cada vez mais na Europa e volta a crescer na China, o epicentro do atual surto.

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Um grupo de pesquisadores italianos identificou a mutação genética que permitiu ao coronavírus infectar seres humanos e não apenas animais. O estudo foi conduzido pela equipe de estatísticas médicas e epidemiologia molecular da Universidade Biomédica de Roma e foi publicado no Journal of Clinical Virology. Ao estudar as sequências genéticas do vírus, os pesquisadores reconstruíram as mutações até descobrirem o que era decisivo para o chamado “salto de espécies”, a alteração que permitiu a um vírus típico de animais, em particular de morcegos, tornarse capaz de atacar o homem. “Foi uma mudança decisiva, uma mutação muito particular que ocorreu entre 20 e 25 de novembro”, disse Massimo Ciccozzi, professor responsável pelo estudo.

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