Foram confiscados os testes rápidos para a Covid-19 que haviam sido adquiridos pela Prefeitura de Santa Cruz do Sul. Os itens, importados, já estavam em solo brasileiro, mas foram retidos pelo governo federal. Os motivos do confisco ainda não estão claros. Pedidos de outras cidades e de empresas privadas também estariam na mesma situação.
O Município havia encomendado 700 testes rápidos, que seriam usados no ambulatório de campanha e nos hospitais Santa Cruz e Ana Nery. O investimento era de R$ 101 mil, valor que já havia sido empenhado. Procurada, a Prefeitura de Santa Cruz do Sul emitiu nota na manhã desta quinta-feira, 9, confirmando a apreensão.
Conforme a nota, o “motivo de os produtos serem confiscados não foi esclarecido” e a Prefeitura “estuda medidas jurídicas para tentar reaver os testes”. Veja a nota na íntegra:
Publicidade
“700 testes rápidos apreendidos
A Secretaria Municipal de Saúde de Santa Cruz do Sul teve 700 testes rápidos para Covid-19 apreendidos. Os exames estavam previstos para chegar no município nessa quarta-feira, 8, e seriam utilizados no Ambulatório de Campanha e nos hospitais Santa Cruz e Ana Nery. O investimento da Prefeitura foi de R$ 101.150,00.
De acordo com a empresa Medlive, fornecedora dos produtos, o material já estava no Brasil e havia sido pago pela empresa. Entretanto, o material teria sido confiscado do importador Medteste. “Ressaltamos o compromisso da Medlive no atendimento junto aos seus clientes, entretanto, conforme se pode acompanhar nos noticiários, a situação está fora de controle”, acrescentou a Medlive por e-mail.
O motivo de os produtos serem confiscados não foi esclarecido. A Secretaria de Saúde busca informações e a Procuradoria-Geral do Município (PGM) estuda medidas jurídicas para tentar reaver os testes.”
Publicidade
LEIA MAIS: ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA SOBRE O CORONAVÍRUS
This website uses cookies.