Centro-Serra

Governo Federal reconhece situação de emergência de municípios da região

A situação de muitos municípios gaúchos se agrava com a falta de boas precipitações pluviométricas. Apesar da ocorrência de chuvas esparsas em alguns pontos isolados, os prejuízos em razão da falta de água já somam-se, especialmente na agricultura e pecuária, e afetam o consumo humano e a dessedentação animal. Já são mais de 230 municípios que noticiaram declaração de situação de emergência no estado.

Nesta terça-feira, 31 de janeiro, mais dois municípios da região obtiveram o reconhecimento da Defesa Civil Nacional para os Decretos de Situação de Emergência em razão da estiagem. Estrela Velha e Lagoa Bonita do Sul juntam-se a Sobradinho, Segredo e Passa Sete, que receberam na segunda-feira, dia 30, o reconhecimento federal, e Cerro Branco e Novo Cabrais, que foram reconhecidos, respectivamente, em 16 e 23 de janeiro. Com o reconhecimento, os municípios podem solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para atendimento à população afetada.

Fotos: Escritórios municipais Emater

Arroio do Tigre e Lagoão receberam, também nesta terça-feira, 31, a homologação da Defesa Civil Estadual, enquanto Ibarama teve o decreto homologado nesta quarta-feira, 1º de fevereiro. Ambos aguardam o reconhecimento nacional. Já o município de Salto do Jacuí decretou situação de emergência no último dia 31.

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Situação que se repete

Delmar Waide, produtor rural e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Sobradinho, em mais um ano consecutivo lamenta as perdas na lavoura. Morador da localidade de Linha Herval, salienta que as poucas pancadas esparsas não foram o suficiente para ajudar as plantações e até mesmo um grande açude da propriedade secou.

As perdas, conforme Waide, têm sido relatadas com grande similaridade pelos produtores de localidades de Sobradinho e região. “São três anos de prejuízo, desde então não colhemos mais milho. Nós plantamos três épocas, as duas primeiras estão perdidas e esta do tarde não está se desenvolvendo sem chuva. E assim é para todo mundo, não é só pra nós. Nestes anos, o que deu para aproveitar para silagem, aproveitamos, mas é uma silagem fraca. No fumo também tivemos perda, especialmente neste do tarde”, frisou.

Conforme Waide, em sua propriedade já foi necessário acionar o seguro Proagro, buscando alguma garantia para se dar a volta. Os Sindicatos e demais entidades representativas estão mobilizadas para buscar junto ao governo ações que mitiguem os prejuízos.

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Fotos: Delmar Waide

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Nathana Redin

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Nathana Redin

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