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Crise

Governo estuda redução de impostos sobre combustíveis

O presidente Michel Temer convocou para esta segunda-feira, 21, uma reunião emergencial para discutir a alta dos preços dos combustíveis. A reunião ocorre no momento em que os caminhoneiros deflagraram uma paralisação por tempo indeterminado e que bloqueia rodoviais em pelo menos dez estados, dentre eles o Rio Grande do Sul. Os caminhoneiros se queixam do reajuste das tarifas do diesel.

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A reunião, no Palácio do Planalto, está marcada para as 18 horas. Foram chamados para participar da conversa com o presidente os ministros Moreira Franco (Minas e Energia), Eduardo Guardia (Fazenda), Eliseu Padilha (Casa Civil), Esteves Colnago (Planejamento) e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.

Pela manhã, os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciaram a criação, na próxima quarta-feira, 23, de uma comissão geral no Congresso que deverá acompanhar os desdobramento da política de reajuste de preços de combustíveis no país.

Nesta manhã Guardia disse que o governo examina a redução de tributos incidentes sobre os combustíveis, mas não tem ainda nenhuma decisão sobre o assunto. Em teleconferência com a imprensa estrangeira, ele afirmou que medidas para reduzir as alterações constantes nos preços estão sendo discutidas, mas destacou que o governo não tem neste momento “flexibilidade fiscal”.

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Alta do dólar

Guardia reforçou que a alta do dólar é um movimento global e o Brasil não tem como evitar o fortalecimento da moeda americana, mas ressaltou que a equipe econômica atua conjuntamente para conter a volatilidade no mercado financeiro. O ministro lembrou que o Banco Central (BC) reforçou a oferta de swaps cambiais, equivalente à venda de dólares no mercado futuro. Ele acrescentou que o BC e o Tesouro Nacional vão continuar monitorando o mercado de câmbio e de juros. Hoje o dólar está em queda.

O ministro destacou ainda que o país tem estabilidade econômica graças a fatores como elevado nível de reservas internacionais, déficit em transações correntes baixo e coberto por investimento estrangeiro direto, inflação abaixo da meta, taxa básica de juros, a Selic, no menor nível histórico, e acrescentou que o governo vai continuar a implementar sua agenda de reformas.

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