Após oito meses de Distanciamento Controlado, pela primeira vez, duas regiões ficaram com o nível de restrição máximo previsto no sistema de enfrentamento à pandemia no Rio Grande do Sul. O governo do Estado divulgou nesta segunda-feira, 14, que as regiões de Bagé e de Pelotas estão oficialmente em bandeira preta (risco epidemiológico altíssimo) a partir da meia-noite.
O Gabinete de Crise indeferiu todos os pedidos de reconsideração feitos por associações regionais e municípios, principalmente devido à constante redução de leitos de UTI livres. No caso de Pelotas, a solicitação havia sido enviada pela associação regional, enquanto em Bagé foi pelo município.
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Assim, o mapa definitivo da 32ª semana do Distanciamento Controlado permanece com 18 regiões em bandeira vermelha (risco alto) e uma em laranja (médio), que é a região de Cruz Alta, conforme a classificação preliminar. A vigência das novas bandeiras segue até as 23h59 da próxima segunda-feira, 21.
Embora seja o nível mais alto, a bandeira preta não é o mesmo que lockdown, implantado em outros países e em alguns Estados brasileiros. Representando o risco epidemiológico altíssimo, a cor preta significa que tanto a capacidade hospitalar como o contágio por coronavírus alcançaram níveis críticos nas regiões. Por isso, indica a necessidade de cuidados mais rígidos do que os já adotados na bandeira vermelha.
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Volta da cogestão
A partir da meia-noite desta segunda-feira, 14, volta a valer o sistema de cogestão regional, no qual as associações regionais podem adotar protocolos próprios. A suspensão estava prevista no Decreto 55.609 como alternativa para o aumento de internações por Covid-19 no Rio Grande do Sul.
Incluindo algumas mudanças nos protocolos das bandeiras, as novas regras serão divulgadas em decreto, a ser publicado nas próximas horas. A região 28, referenciada por Santa Cruz do Sul no modelo de distanciamento controlado, tem autorização para a cogestão.
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