A nomeação de dezenas de cargos em comissão no Executivo gaúcho, publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira, 5, gerou polêmica e indignação no funcionalismo público, que reclama do parcelamento dos salários na folha de pagamento referente a julho. Segundo o jornal Correio do Povo, os servidores alegaram que há uma incoerência no discurso do governador, que afirma haver uma crise financeira no Rio Grande do Sul, o que geraria a falta de dinheiro.
“Se o governo não tem verba para pagar em dia todo o funcionalismo, como efetua novas contratações sabendo que não tem como arcar com os vencimentos? Ou existe alguma garantia só para os CCs?”, questionou Isaac Ortiz, presidente do sindicato que representa os policiais civis.
Após a reação negativa, o Palácio Piratini rebateu a denúncia inicial de que o total de nomeações tenha passado de 100 e, alertou que, há duas semanas, a Casa Civil já não provia contratações, o que gerou um volume represado. O governo também negou que vagas estejam sendo preenchidas com CCs e informou que as 52 pessoas que tiveram os nomes publicados foram designadas para substituir servidores que deixaram seus cargos. Na lista, de acordo com a Casa Civil, também há 25 exonerações.
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