Além dos cortes de gastos, o governo do Rio Grande do Sul tem adotado outras medidas para driblar a crise financeira instalada em 2015. Uma delas consiste no levantamento de valores do patrimônio estadual para ver o que é útil e o que pode ser vendido. A previsão, segundo o jornal Correio do Povo, é de leiloar 200 imóveis, podendo arrecadar cerca de R$ 100 milhões aos cofres públicos.
O Palácio das Hortênsias, em Canela, figura nesta lista. A meta é se desfazer de todos os prédios, salas e terrenos inúteis e dispendiosos. Apenas a Polícia Civil, por exemplo, gasta ao ano cerca de R$ 7 milhões com a locação de prédios para delegacias.
O responsável pela Secretaria de Modernização Administrativa e dos Recursos Humanos, Eduardo Vieira Oliveira, salienta que, por outro lado, ingressaram R$ 2,3 milhões este ano, de janeiro a setembro, através de movimentações imobiliárias pagas ao governo por estes ativos.
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Oliveira explica que o Estado nunca conheceu o seu patrimônio na totalidade e a meta é ter um mapa geral do Rio Grande do Sul em dois anos. “Estamos estudando a possibilidade de permutas. A empresa pode se interessar pelo terreno e se propor a construir a área do Estado”, disse.
Inicialmente, segundo o titular da Secretaria, havia uma estimativa de que o Estado tivesse 16 mil imóveis. Entretanto, a fase do levantamento mostrou que existiam distorções. O número foi corrigido para 11.246 imóveis. A partir do reconhecimento do patrimônio, a ideia consiste em manter o fluxo que pode ser leilão, locação, doação ou ocupação para um serviço público.
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