O Governo do Rio Grande do Sul divulgou na manhã desta terça-feira, 19, nota oficial sobre a greve do magistério, em vigor desde o dia 6 deste mês. No texto, o governo afirma que a paralisação “perde o seu sentido e adquire viés de movimento político”, após o pagamento integral de todos os salários do funcionalismo público.
Conforme a nota, as folhas salariais estão quitadas desde o dia 13 deste mês, o que não explica mais a greve promovida e organizada pelo Cpers/Sindicato. A nota ainda afirma que a paralisação dos professores está “prejudicando a vida dos alunos e suas famílias” e faz um pedido: “Apelamos para que os professores mantenham as aulas.”
Desde o dia 6, professores de todo o estado decidiram parar as atividades em manifestação contra o parcelamento dos salários dos funcionários públicos. De acordo com a diretora do 18º Núcleo do Cpers, Cira Kauffman, o movimento só vai ser encerrado quando o governador José Ivo Sartori (PMDB) se comprometer com o pagamento integral das remunerações.
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Os professores seguem sem data para voltar às salas de aula. Nos próximos dias, o Cpers deve divulgar um cronograma de atividades, com debates e rodas de conversa a serem realizadas na Tenda da Resistência, localizada na Praça Getúlio Vargas. O espaço foi inaugurado na manhã dessa segunda-feira e vai servir para que os grevistas estabeleçam um diálogo com a comunidade.
Confira nota do Estado na íntegra:
“Comunicado sobre a greve do Cpers
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O governo do Estado alerta a sociedade gaúcha que, desde o dia 13 deste mês, todos os salários dos servidores estão pagos. O atraso não é questão de vontade, mas da maior crise financeira vivida pelo Estado na sua história. Os salários sempre foram quitados dentro do mês. Portanto, a greve do Cpers perde o seu sentido e adquire viés de movimento político, prejudicando a vida dos alunos e suas famílias. Não é hora de divisões e radicalismos. Apelamos para que os professores mantenham as aulas.
Governo do Estado do Rio Grande do Sul”
Veja a situação da greve na região:
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Santa Cruz do Sul
Ernesto Alves – Seis professores estão em greve. Os demais continuam com aulas normais.
Affonso Pedro Rabuske – 10% dos professores estão em greve. Os demais continuam com aulas normais.
Alfredo José Kliemann – Todos os professores estão em greve.
Bruno Agnes – Três professores estão em greve. Os demais continuam com aulas normais.
Estado de Goiás – Todos os professores estão em greve.
Felippe Jacobs – Todos os professores estão em greve.
Gaspar Bartholomay – Todos os professores continuam com aulas normais.
José Mânica – 95% dos professores estão em greve. Os demais continuam com aulas normais.
José Wilke – Uma professora está em greve. Os demais continuam com aulas normais.
Nossa Senhora de Fátima – Todos os professores continuam com aulas normais.
Nossa Senhora do Rosário – 95% dos professores estão em greve. Os demais estão com aulas normais.
Petituba – Os professores continuam trabalhando, mas em períodos reduzidos.
Luiz Dourado – 16 professores estão em greve. Os demais continuam com aulas normais.
Santa Cruz – Todos os professores estão em greve.
Willy Carlos Fröhlich – A maior parte dos professores está em greve.
Candelária
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Gastão Bragatti Lepage – Um professor está em greve. Os demais seguem com aulas normais.
Guia Lopes – Maioria dos professores está em greve.
Professor Penedo – Todos os professores continuam com aulas normais.
Vale do Sol
Guilherme Fischer – Todos os professores continuam com aulas normais.
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Venâncio Aires
Cônego Albino Juchem – Todos os professores estão em greve.
Crescer – Todos os professores estão em greve.
Monte das Tabocas – Todos os professores estão em greve.
Vera Cruz
Vera Cruz – Quatro professores estão em greve. Os demais continuam com aulas normais.
Paraguaçu – Todos os professores continuam com aulas normais.
Mesquita – Um professor está em greve. Os demais continuam com aulas normais.
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