Depois de reunir-se com representantes do governo do Estado na Casa Civil, nesta segunda-feira, 26, a diretora-presidente do Badesul, Susana Kakuta, anunciou a constituição de uma sindicância para averiguar irregularidades na liberação de recursos pelo órgão de fomento. Em valores atualizados, o Badesul teve um rombo de R$ 140 milhões em apenas dois contratos de financiamento. Em nota à imprensa, o governo do Estado declarou que “não vai medir esforços” para reaver os valores.
No encontro com o secretário-adjunto da Casa Civil, José Guilherme Kliemann, e com o procurador-geral do Estado, Euzébio Fernando Ruschel, ficou acertada a participação da Procuradoria na constituição do grupo que vai examinar o caso. Na tarde desta terça-feira, 27, será realizada uma reunião na PGE para definir os critérios técnicos que embasarão a constituição da comissão de sindicância.
Recentemente, o Badesul teve a nota de crédito rebaixada e foi descredenciado pelo BNDES como operador de crédito do banco nacional. Com o descredenciamento, o Badesul perde 95% da capacidade de operar novos créditos. Na semana passada, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Fábio Branco, garantiu que o governo gaúcho está articulando reuniões na tentativa de recolocar o Badesul como agente financeiro do BNDES.
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